terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Características Comuns das Pessoas consideradas Felizes!

- Mais queridas pelos outros, tendem a ser mais tolerantes e criativas;
- Hábitos de vida mais saudáveis(dieta leve e balanceada, livre de drogas, álcool e cigarro), pressão arterial mais baixa e sistema imunológico mais ativo;
- Homens e mulheres satisfeitos têm uma vida social mais rica e produtiva, os muito felizes passam o mínimo de tempo sozinhos e mantêm ótimos relacionamentos. Cultivam mais as amizades e permanecem casados por mais tempo;
- Uma situação financeira confortável ajuda, mas é um erro pensar que, quanto mais dinheiro, mais satisfação. Especialmente se, para consegui-lo, se sacrificam outros aspectos;
- O casamento está intimamente ligado à felicidade, a vantagem para os casados parece estar ligada ao fato de que eles se sentem mais amparados;
- As mulheres são mais deprimidas, mas, também experimentam mais emoções positivas do que os homens, talvez isso se deva em parte à biologia e em parte à disposição feminina de falar mais abertamente de suas emoções;
- Até a década de 60, acreditava-se que a felicidade estava associada à juventude e também a um bom nível de instrução. Essa idéia foi negada pela experiência; 
- A inteligência também não influencia a felicidade, seja para mais, seja para menos;
- Quem pratica uma religião é claramente menos predisposto a usar drogas, a se divorciar e a cometer crimes e suicídio. Costuma ser também mais saudável e viver mais. (Martin Seligman, estudioso da Psicologia Positiva, professor da Universidade da Pensilvânia/EUA)

Mas afinal, o que é essa tal felicidade? De uns anos para cá houve uma tendência a relacionar experiências que proporcionam prazer imediato, como consumo, sexo casual e um bom chocolate a estados de felicidade. Realizações importantes são capazes de nos fazerem felizes, porém o nosso grande desafio é construir, dia a dia, passo a passo, uma felicidade duradoura, mais consistente. Esse assunto nos faz refletir sobre o que é felicidade para cada um de nós, propício para essa época do ano, analisarmos se estamos na busca dos nossos sonhos, caminhando em direção a realização dos nossos projetos! O cuidado com a saúde física, mental, emocional e espiritual, solidifica o nosso amor próprio e o autoconhecimento nos permite aprender a viver de modo mais saudável e feliz, adquirindo hábitos como: praticar exercícios físicos, comer alimentos benéficos, priorizar um tempo para não fazer nada, meditar com música ou em silêncio. Através desse movimento consigo mesmo, é possível aprimorar o cultivo dos valores da compaixão, humildade, fraternidade, amor, paz, saúde, esperança, prosperidade, fé e união, tão necessários no mundo, nos dias de hoje!



      

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Stress nos Jogadores de Futebol Profissional!

Os fatores de stress em jogadores de futebol profissional apontados em alguns estudos como os de (SAMULSKI, 1991; TEIPEL, 1993; APISTZSCH, 1994 e BRANDÃO, 2000) são inúmeros, dentre eles estão:

  • Disputa e manutenção de vaga como titular;
  • Jogar mal e ir para o banco de reserva;
  • Frequente risco de lesões;
  • Expectativas de desempenho dos adversários, torcida, imprensa, familiares, técnico e companheiros de equipe;
  • Carga de treinamento (treinar em 2 períodos);
  • Pressão e obrigação de vencer, autocobrança;
  • Trabalhar parte física e regenerativo, estar em baixa capacidade ou fora de forma;
  • Ser cortado de participar de uma Copa do Mundo ou não ser escalado;
  • Cometer erros e não jogar bem;
  • Mudança de técnico e direção;
  • Transição de carreira;
  • Administração e placar do jogo - perder de goleada;
  • Importância do jogo - jogar um clássico;
  • Jogar em posição improvisada;
  • Fazer gol contra e ter que vencer de virada;
  • Perder pênalti e gol feito;
  • Ser prejudicado pela arbitragem e levar cartão;
  • Insegurança na renovação de contrato.
Através de um trabalho realizado com uma equipe de futebol profissional em 2009 pude detectar com a aplicação do FISS (Formulário de Identificação de Situações de Stress) situações semelhantes com as dos estudos citados acima, as mais frequentes foram:
- Perder jogo praticamente ganho (27 atletas);
- Arbitragem prejudicial a você e/ou sua equipe (20 atletas);
- Companheiro que não se esforça (20 atletas);
- Errar em momentos decisivos (13 atletas);
- Perder para equipe tecnicamente inferior (12 atletas);
- Cometer erros que causem a derrota da equipe (12 atletas);
- Companheiro egoísta (10 atletas);
- Técnico injusto e que só critica (10 atletas cada).

Diversos são os fatores envolvidos no stress psicológico, e é interessante ressaltar que uma dada situação capaz de transtornar intensamente uma pessoa, pode significar absolutamente nada para uma outra. Portanto, esse ponto dos fatores é muito particular para cada indivíduo. A questão chave com relação ao stress é justamente a interpretação dada ao estímulo estressor e a forma de enfrentá-lo. E é a capacidade cognitiva de cada um o elemento fundamental nesse processo, pois é o que vai permitir a tomada de consciência do que estressa o indivíduo e a partir daí desenvolver e/ou aprimorar os seus recursos fisiológicos e psicológicos para melhor lidar com determinada situação. Até mesmo porque, estas situações ou fatores serão recorrentes na vida esportiva, devendo o atleta buscar a melhoria contínua em si mesmo e no que depende dele para superá-las!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sono X Insônia ou privação de Sono!

Na correria da vida moderna, cheia de afazeres e obrigações, aliada a velhas (televisão) e novas tecnologias (computadores, ipads, iphones, ipods, etc..) o sono passou a ser uma perda de tempo ou algo sem tanta importância para a saúde do ser humano. Quem não dá valor a uma boa qualidade e tempo de sono, esquece que o nosso organismo precisa e gosta de homeostase (estabilidade) adquirida, por exemplo, através de um sono regular e regrado. Podemos ter também consequências mais sérias como a privação do nosso sistema imune. Doenças como depressão, ansiedade e Mal de Alzheimer são causas comuns de queixas dos insones.
Estudos recentes feitos pelo Instituto do Sono apontam dados preocupantes sobre o assunto:
- 13,4% da população de São Paulo tem insônia (esse percentual é da faixa etária de 20 a 40 anos, dos 40 aos 60 anos sobe para 15%);
- 17,8% são mulheres e 8,7% são homens;
- 45% são pessoas que se queixam de um sono ruim;
- Indivíduos com menos tempo de sono em ondas lentas tem maior índice de massa corporal, são mais gordas.
A chamada insônia síndrome é aquela que compromete o dia a dia da pessoa, aumenta a tensão e irritabilidade, perda de concentração, lapsos de memória e alterações cognitivas. O que pode vir a ocorrer são os cochilos, em consequência da ausência do sono reparador ou distúrbios do sono, podendo levar inclusive a acidentes de trânsito, entre 27 e 32% deles tem essa causa.
E  para completar algumas pessoas utilizam-se de subterfúgios como o cigarro e a bebida alcoólica para relaxar e acabam obtendo um efeito contrário.
Combinar o exercício físico regular, com uma dieta leve (em especial à noite) e equilibrada a uma boa noite de sono (pelo menos 8 horas) contribuirão para um estilo de vida saudável e merecido para todos que apostam no respeito ao corpo e na sua ótima saúde física e mental!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alguns Estudos sobre Stress Competitivo no Basquetebol!

Em alguns desses estudos o objetivo foi o de detectar quais situações diretamente relacionadas ao jogo são potencialmente geradoras de stress e podem interferir no desempenho dos atletas. Situações como falta de condicionamento físico, fadiga, arbitragem, errar em momentos decisivos, sair com cinco faltas, perder para equipes tecnicamente inferiores, perder jogos praticamente ganhos, substituição por deficiência técnica, repetir os mesmos erros, errar lances-livres em momentos decisivos e contusões são apontadas pelos atletas como causadoras de altos níveis de stress (DE ROSE JÚNIOR, 1999; DE ROSE JÚNIOR, 2002; DE ROSE JÚNIOR & VASCONCELLOS, 1993; DE ROSE JÚNIOR, DESCHAMPS & KORSAKAS, 1999; DE ROSE JÚNIOR, SATO, SELINGARDI, BETTENCOURT, BARROS & FERREIRA, 2004; JAMES & COLLINS, 1997; MADDEN, SUMMERS & BROWN, 1990).
Outros estudos sobre o stress e basquetebol apontam situações indiretamente relacionadas ao jogo, mas que podem contribuir para prejudicar o desempenho dos atletas em situação competitiva. Nesses estudos são apontadas as seguintes situações: influência de pessoas significativas, pressões externas (mídia, torcida, dirigentes, familiares), natureza e importância da competição, falta de recompensas, desapontamentos na carreira, conflitos familiares, problemas na escola e no trabalho, problemas de relacionamento entre os membros da mesma equipe; morte em família, longos períodos de ausência, viagens constantes  e problemas financeiros (DE ROSE JÚNIOR, 1999; DE ROSE JÚNIOR, DESCHAMPS & KORSAKAS, 2001; JACKSON, DOVER & MAIOCHI, 1998; MARQUES & ROSADO, 2005).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pontos importantes para trabalhar com o indivíduo praticante de exercícios físicos!

  • Explore a  história de exercício do cliente (boas e más experiências);
  • Use uma prescrição de exercício individualizada para duração, intensidade e frequência;
  • Avalie a influência da família e dos amigos (para facilitar o apoio);
  • Desenvolva um plano para qualquer falta de adesão e padrões irregulares de exercício;
  • Torne o exercício prático e funcional (por exemplo: pedalar até o trabalho, subir escadas, ir a pé à padaria);
  • Inclua uma variedade de atividades que aumente a adesão ao regime de exercícios.

Algumas orientações  sobre a relação entre exercício e bem-estar psicológico como dados obtidos através de estudos realizados são interessantes e possibilitam uma maior consistência ao trabalho do profissional de educação física. O levantamento de informações importantes do cliente podem fazer toda a diferença para  a criação de estratégias eficazes para a adesão e a manutenção da prática regular de exercícios. O estímulo de familiares e amigos é capaz de ajudar de forma significativa a pessoa que está iniciando ou quem tem mais dificuldade em começar sozinha. Buscar um tipo de prática que seja prazerosa e que se goste é fundamental. Determinadas sugestões podem maximizar a efetividade do exercício na intensificação do bem-estar psicológico positivo!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sequestro Neural: o mecanismo que explica o "perder a cabeça"!

 O nosso cérebro tem uma capacidade incrível, é um dos maiores recursos de que dispomos, e muitas vezes, não utilizamos todo o potencial que ele  nos oferece. O nosso cérebro pensante, chamado de neocórtex, se desenvolve a partir das nossas emoções e esse fato revela a relação direta e essencial que existe entre pensamento e sentimento. Desta forma, é possivel compreender quando experimentamos as explosões emocionais, que nada mais são do que o mecanismo do "sequestro neural". Foi justamente o que ocorreu com o jogador Zidane na Copa do Mundo na Alemanha em 2006, quando ele deu aquela cabeçada no jogador italiano Materazzi, literalmente perdeu a cabeça, viveu um momento de sequestro neural, no qual ele primeiro reagiu à provocação e depois pensou sobre o que fez. Apesar da liderança exercida, de grandes jogadas e passes decisivos, o atleta encerrou sua carreira com uma atitude de indisciplina.
 Algo semelhante aconteceu com o jogador de futsal do Santos, Falcão, no 1o. jogo da final da Liga ontem, ficou nervoso com a arbitragem, perdeu o equilíbrio emocional e a cabeça, fez gestos e depois agrediu o árbitro. Ao invés do jogo ser lembrado por ter sido uma disputa incrível, o que fica marcada é a explosão do atleta, que estará fora da próxima final, perdendo o clube, o time  e o próprio. A arbitragem ser prejudicial a você ou a sua equipe, é um dos fatores de stress mais citados por jogadores em esportes coletivos e provoca a saída do desportista do jogo, tira o foco dele do que precisa fazer na partida, mesmo ele tendo larga experiência.
 Controlar as emoções é tão importante quanto acertar os fundamentos, fazer gols, belas assistências e dribles.  Quem não desenvolve e/ou trabalha o autocontrole, acaba ficando refém das próprias emoções, pois elas prejudicam o pensamento, o discernimento e interferem no comportamento, levando a decisões precipitadas. Isso tudo favorece o adversário e o trabalho deles também.
 Através do treinamento psicológico é possível buscar soluções para uma mudança futura, aprimorar a capacidade de enfrentar as adversidades, analisar e determinar o que pode ser feito para melhorar e como fazê-lo!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pressa: a síndrome do coelho da Alice.."como está ficando tarde"!

   A doença da pressa cada vez mais faz parte do mundo globalizado atingindo pessoas de todas as idades. Um sintoma comum em crianças de 2 anos, que não tem noção ainda de tempo e estão ávidas por satisfazer seus desejos mais prementes, parece ter se proliferado entre jovens e adultos. E as consequências são as mais devastadoras, estudos já tem encontrado resultados interessantes a respeito:
- Num estudo foram ouvidas quase 2 mil pessoas com mais de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas e descobriu que 65% dizem viver com pressa, em 10% dos entrevistados esse sentimento é exagerado, esse grupo é composto de pessoas que fazem várias coisas ao mesmo tempo, vivem com a sensação de urgência e se irritam quando sentem que estão perdendo tempo (Laboratório de estudos psicofisiológicos do stress/PUC/Campinas, Marilda Lipp);
- Em outro estudo foram entrevistados 900 profissionais entre 24 e 58 anos em São Paulo e Porto Alegre e constatou que 36% deles sofrem de doença da pressa e já sentem de forma crônica, e esse grupo pesquisado apresenta uma série de disfunções, entre elas: 93% crise de ansiedade, 91% de angústia, 57% de sentimentos de raiva injustificada, 94% dores musculares (incluindo dor de cabeça), 45% distúrbios de sono e 24% com taquicardia (International Stress Management Association, Ana Maria Rossi). Além do que, todos esses sintomas com o tempo vão piorando ocasionando outras doenças como a depressão e problemas cardíacos.
   Todo esse quadro leva o indivíduo a experimentar o stress, e do  tipo negativo (distress), por isso é essencial a consciência sobre o que e quais situações desencadeiam esta alteração psíquica e orgânica para criar mecanismos preventivos, evitando assim o colapso físico e mental, e também cada um rever seu modo de enfrentar e lidar com eventos estressantes.
     Na maioria das vezes, é difícil a pessoa se dar conta de que o seu comportamento está exagerado, de tão automatizado que ele se tornou. Esse tipo de comportamento obsessivo precisa e pode ser tratado, mudanças de estilo de vida são indispensáveis como: diminuir o ritmo, cuidados com a alimentação e a adesão aos exercícios físicos podem ser um bom começo!
    Nessa época então, de final de ano, as pessoas ficam ainda mais aceleradas, preocupadas em comprar presentes e comes e bebes para as festas, que poderiam ser mais curtidas se não houvesse tanto stress. Além disso, seria bom darem um tempo precioso para pensar e refletir sobre o ano que passou, analisar quais as metas atingidas, no que é preciso melhorar em si mesmo para construir um novo ano repleto de realizações!
  

terça-feira, 1 de novembro de 2011

10 Dicas para ser um Campeão!

Prof. Dietmar M. Samulski

1. Mostre personalidade e determinação;

2. Mantenha em todos os momentos um bom equilíbrio emocional;

3. Concentre-se ao máximo nos momentos decisivos da competição;

4. Mostre sempre uma atitude e postura segura;

5. Mentalize os movimentos e jogadas importantes de forma antecipada;

6. Verbalize positivamente durante a competição;

7. Utilize os intervalos para recuperar energia;

8. Competir sempre com alegria;

9. Acredite sempre na vitória;

10. Seja um bom exemplo para as crianças e os atletas jovens!

Esses fatores comuns citados em relação às características psicológicas de atletas com êxito, parecem ser unanimidade entre os autores e vários estudos, aliando-se a maior capacidade de corrigir os próprios erros. Discute-se que há uma relação circular em que um estado mental ótimo conduz a uma execução melhor, e que o êxito está ligado a estados mentais desejáveis. As reações pessoais diante de uma competição são as provas mais evidentes de diferenças de personalidade no ambiente do esporte: os seres humanos não são iguais em muitas características. A partir dessas considerações, não se pode ignorar que mesmo o atleta tendo seus pontos fortes e vulneráveis, os desportistas com êxito fazem parte de um grupo especial e com características semelhantes. Essas características aliadas ao talento físico, é que vão possibilitar a seleção de atletas que estarão mais aptos a atingir o esporte de elite!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Verdadeiro Líder!

Parece interessante notar todo o processo de desenvolvimento de um líder, e que tanto as experiências positivas assim como as negativas podem determinar características essenciais de uma pessoa, levando-a a exercer o papel da liderança a ser desempenhado em qualquer área e esfera, seja da vida pessoal ou profissional. É importante lembrar que faz parte da história da humanidade e da atualidade a existência de líderes positivos/saudáveis e também de líderes negativos/destrutivos.
 O líder holístico, inteiro, tem uma relação consigo mesmo e com o seu trabalho muito diferente dos demais. Ele possui profunda noção e vivência das suas capacidades, de autorespeito e de autovalorização, tendo tudo isso um reflexo direto em todos os seus relacionamentos, sejam afetivos, profissionais, familiares e com os amigos, porque ele não fragmenta o ser total que ele é, trabalha a sua essência e a transfere para as experiências que vive.
 Na maioria das situações, é fundamental o líder descobrir que ele é o problema. O maior obstáculo ao sucesso se dá em função de suas concepções, imagens e expectativas, pois ele sempre teve como hábito atribuir todos os seus problemas nos outros e tem a necessidade em ser o “salvador da pátria” para depois ser aplaudido pelos seus feitos. O líder percebendo que o desempenho está abaixo das possibilidades, uma pergunta a se fazer é a seguinte: O que é que eu fiz ou deixei de fazer para que as coisas acontecessem dessa forma? Assumir e trazer para si a auto-responsabilidade, para a partir daí promover as mudanças necessárias, porque enquanto os problemas estiverem nos outros ele não tem o poder de decidir e agir diferente. Dessa forma, ele serve de exemplo para cada um comprometer-se e desenvolver a autonomia em seu trabalho!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO DO ESPORTE- A Percepção de Jogadores e Comissão Técnica dos Times de Futebol Profissional de Santa Catarina!

Luisa Schmidt Vieira (luhvieira@gmail.com)
Trabalho de Conclusão de Curso - Curso de Psicologia/UNIVALI/Biguaçú/SC

Objetivo Geral:  Compreender a percepção da atuação do psicólogo do esporte nas equipes de futebol profissional que disputaram partidas oficiais no ano de 2009.
Objetivos Específicos:
  • Identificar a incidência de psicólogos do esporte atuando em equipes de futebol profissional de Santa Catarina;
  • Verificar a confiabilidade que os atletas e comissões técnicas oferecem ao profissional psicólogo do esporte.
Material e Métodos;
Amostra: 109 jogadores de futebol profissional e 30 componentes de comissão técnica;
Instrumento: Questionário estruturado composto de 12 questões fechadas;
Análise dos dados: Análise estatística seguindo o método descritivo.
Principais Resultados (maior número de respostas):
  • Antecedentes com um Psicólogo do Esporte: Atletas (69% já trabalhou e 17% trabalha atualmente) e Comissão Técnica (83% já trabalhou e 10% já trabalhou e trabalha atualmente);
  • Avaliação da Experiência: Atletas (Boa 53% e Ótima 23%) e Comissão Técnica (Boa 47% e Ótima 33%);
  • Aumento do Rendimento Esportivo: Atletas (56% Sim e 39% Às vezes) e Comissão Técnica (60% Sim e 40% Às vezes);
  • Importância da Psicologia perante outros componentes do Treinamento: Atletas (47% Sim e 41% Às vezes) e Comissão Técnica (53% Sim e 47% Às vezes);
  • Importância do Treinamento Físico: Atletas (87% Muito importante e 13% Importante) e Comissão Técnica (90% Muito importante e 10% Importante);
  • Importância do Treinamento Tático: Atletas (77% Muito importante e 22% Importante) e Comissão Técnica (87% Muito importante e 13% Importante);
  • Importância do Treinamento Técnico: Atletas (81% Muito importante e 18% Importante) e Comissão Técnica (77% Muito importante e 23% Importante);
  • Importância do Treinamento Psicológico: Atletas (41% Importante e 50% Muito importante) e Comissão Técnica (63% Muito importante e 37% Importante);
  • Presença do Psicólogo na Comissão Técnica: Atletas (63% Importante e 14% Razoável) e Comissão Técnica (47% Importante e 40% Muito importante);
  • Trabalho dos aspectos psicológicos trabalhados pelo Psicólogo: Atletas (53% Concordo em parte e 27% Concordo plenamente) e Comissão Técnica (70% Concordo em parte e 23% Concordo plenamente;
  • Trabalho dos aspectos psicológicos trabalhados pelo Técnico: Atletas (60% Concordo em parte e 16% Concordo plenamente) e Comissão Técnica (63% Concordo em parte e 27% Discordo em parte);
  • Auxílio ao trabalho do Técnico: Atletas (35% Concordo em parte e 25% Discordo totalmente) e Comissão Técnica ( 44% Concordo em parte e 30% Concordo plenamente).
Considerações Finais:
  1. A maioria dos entrevistados já trabalhou com um profissional desta área;
  2. Das equipes que participaram da pesquisa, apenas uma possuía um psicólogo esportivo atuando no momento;
  3. Avaliam sua experiência como boa ou ótima;
  4. A presença do psicólogo do esporte na comissão técnica é importante ou muito importante;
  5. Apesar de os entrevistados considerarem a presença do psicólogo importante na comissão técnica, alguns dos entrevistados também acreditam que quem deve trabalhar os aspectos psicológicos da equipe é o treinador;
  6. Os respondentes consideraram os quatro aspectos (físico, tático, técnico e psicológico) muito importantes para o bom desempenho nas competições;
  7. Verifica-se que a percepção, quanto à confiabilidade no psicólogo do esporte, é positiva em um todo.
Quando soube do trabalho da Luisa, fiz questão de apoiar, eu estava no momento realizando um trabalho de preparação psicológica num dos clubes investigados, e como bem sei como é ser pesquisadora, não poderia deixar de contribuir. Aproveitei a oportunidade para obter um feedback do meu trabalho, e foi constatada uma diferença na percepção da atuação do psicólogo da equipe, tanto pelos atletas quanto pela comissão técnica,  das outras que não tinham um profissional atuando, e para a minha satisfação a resposta foi melhor e mais positiva. A minha expectativa é que o crescimento e a  consequente estruturação dos times de futebol catarinense permitam que o trabalho do profissional de psicologia do esporte seja uma realidade viável, de sucesso e que contribua com futuros estudos na área!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Competições importantes e o Bloqueio Mental!

         Competições importantes como uma Copa do Mundo ou Olimpíadas, são uma panela de pressão, exigindo do atleta que participa, habilidades psicológicas bem desenvolvidas. Em especial nas fases finais, os erros devem ser minimizados ao máximo, com um nível de eficiência elevado. Um jogo pode ser definido em detalhes, e o preparo psicológico é fundamental, especialmente, nessas fases. Por isso, quando um psicólogo vai trabalhar com uma equipe e/ou atleta é importante entender o que pode acontecer  com ele(a) sob pressão, já que é muito comum, eles experimentarem, mesmo tendo experiência, bloqueio mental. Isso pode repercurtir negativamente no seu desempenho, passando a ter mais distração e o controle consciente  comprometido. A amplitude e a velocidade do movimento também diminuem  nesse estado.
         A competição é um processo dinâmico com mudanças no estado mental, isso não é o problema, mas sim quando o atleta não se dá conta e não faz algo para mudar. O atleta que vai se dar bem é aquele que conseguir lidar de forma eficiente e positiva com as adversidades! Para perseguir o estado psicológico ideal e individual é preciso trabalhar e criar estratégias para ativá-lo, fazer uma boa avaliação psicológica inicial e ter tempo para iniciar e dar continuidade ao treinamento mental!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Poder da Auto-estima para uma Vida Saudável!

Durante toda a caminhada do ser humano pela vida é possível detectar experiências que vão proporcioná-lo a formação do conceito do “eu”, a partir destas surgem as questões como: “quem sou eu?”; “o que esperam de mim?”; “para onde eu vou?”
Existem muitas controvérsias quanto às origens da auto-estima, mas num ponto vários autores concordam, a construção das crenças de si mesmo tem forte influência do ambiente social no qual o indivíduo se desenvolve. E de forma geral, se ele tem uma clareza de autoconceito, e sendo este positivo, conseqüentemente, apresentará auto-estima positiva.
O ponto de partida com relação ao processo da vida, e conjuntamente, a auto-estima, é a consciência. À medida que o indivíduo assume o poder de escolher seus pensamentos e sentimentos é o momento dele rever se é e experimenta o que realmente deseja ou é fruto das expectativas e anseios dos outros. Essa redescoberta interior é muito importante podendo levar à mudanças significativas no sentido existencial de cada um.
Para o entendimento da auto-estima de cada ser humano é preciso partir do autoconhecimento, do estar ciente da imagem criada de si mesmo. E o passo seguinte seria fazer uma reflexão a respeito do que se quer modificar desta auto-imagem, se ela apresenta componentes negativos, já que ela é crucial para a transformação de reações diante da vida e a possibilidade de autovalorização humana.
A auto-estima individual está intimamente relacionada às nossas escolhas, sua construção e desenvolvimento depende do como estamos nos relacionando conosco, se nutrimos pensamentos e sentimentos positivos ao nosso respeito, se independente do que temos ou fazemos nos consideramos alguém que vale a pena e que merece respeito, amor e sucesso.
Se um indivíduo cresceu num ambiente no qual não aprendeu a confiar em si mesmo e nas suas capacidades, reconhecendo assim seus resultados, ele possui uma avaliação de si próprio muito medíocre e qualquer julgamento externo, aliado ao seu, é capaz de causar danos sérios, talvez até irreparáveis nessa pessoa, e por mais que tenha talento ou habilidade em alguma área, ela ficará com a sensação de que sempre poderia ter sido melhor, que nunca é suficientemente boa, e nesse caso, a auto-estima fica prejudicada!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Detecção de Tipos Psicológicos e avaliação de Estados de Humor em Triatletas!

Ana Maria Capitanio
Sílvia Regina Deschamps/GEPPE/USP

Este estudo teve como objetivos: detectar os tipos psicológicos e avaliar triatletas referentes a estados de humor. A amostra foi composta de dois triatletas e foram utilizados os seguintes instrumentos: POMS, QUATI e Entrevista semi-estruturada. Os resultados encontrados foram:
 Atleta 1: 
POMS: tensão (8,5), depressão (0), raiva (2,5), fadiga (0,5), confusão (0,5) e o vigor (24,5);  QUATI: Intuição extrovertida com sentimento;
Entrevista: o objetivo em ambas as provas era ficar entre os 10 primeiros, chegou em 11º .(nas duas). Sentía-se bem um dia antes da 1ª prova e no dia, obteve o seu melhor tempo. Na 2ª. prova considerou-se bem centrado, estava bem fisicamente e também durante os treinos, sentiu receio por não conhecer o percurso.
Atleta 2:
POMS: tensão (12,5), depressão (0,5), raiva (2), fadiga (0), confusão (3), tensão (11), confusão (1) e o vigor (18,5);
QUATI: Sensação extrovertida com sentimento;
Entrevista: o objetivo em ambas as provas era ficar entre os 10 primeiros, chegando em 10º. e na segunda em 15º. Sentiu-se tranqüilo um dia antes da 1ª. prova, e no dia estava um pouco mais nervoso na hora da largada. Obteve boa colocação, atingindo o objetivo. Um dia antes da 2ª. prova, estava mais agitado não sentía-se confiante porque não conhecia o percurso e preocupava-se com a subida, não desempenhou bem nos treinos anteriores, teve alteração do tempo para pior.

Para os tipos psicológicos e os estados de humor levantados neste estudo, é importante a tomada de consciência do atleta destes aspectos psicológicos, para a partir disto, poder modificá-los (descobrir suas potencialidades e fraquezas), tanto para o seu benefício pessoal como para o seu desempenho.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

As Formas de Comunicação e os Exercícios Físicos!

A comunicação é um processo indispensável para as relações humanas, é a porta de entrada no caminho de encontro ao outro e todas as implicações inerentes a este encontro, como: olhar, saber ouvir, se colocar, poder conversar sem ser agressivo e outras mais. O movimento natural da vida, que permite ao indivíduo voltar-se para dentro de si mesmo e ir para fora, para o mundo circundante, cria a possibilidade da comunicação ser realmente um compartilhar de idéias, emoções e objetivos entre os seres.
ROBBINS (1987) aponta que o organismo humano possui duas formas de comunicação: a interna e a externa. A interna diz respeito a imaginações, sentimentos e o que se diz internamente para si mesmo; e a externa está relacionada à comunicação estabelecida com o mundo através de palavras, expressões faciais, postura do corpo, tonalidades e ações. Ambos os tipos de comunicação terão influência decisiva na forma de processar experiências da vida, no poder e na habilidade de ação.
De maneira geral, a forma como nos comunicamos conosco é similar ao modo de nos comunicarmos com os outros. E ultimamente, temos parado para refletir a respeito de: como anda a nossa comunicação? Ela tem sido mais produtiva, positiva, flexível e eficaz?
Tudo isso se relaciona com os aspectos psicológicos da auto-estima, autoconceito, auto-eficácia e com a socialização, aspectos esses, que podem apresentar melhoras, e ao mesmo tempo, estão envolvidos na prática regular de exercícios físicos. Cada indivíduo é capaz de incorporar ao seu dia-a-dia, aproveitando e usufruindo do momento único desse hábito saudável!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Liderança no Esporte!

A liderança é extremamente importante no esporte, tanto que podem existir diversos líderes numa equipe: o técnico, o capitão e outros também, cada um tendo um papel diferenciado. A habilidade psicológica da liderança inclui: experiência, responsabilidade, personalidade marcante, tempo e visão de jogo aliada à competência técnica e tática, e acima de tudo, o exemplo! Quando essa figura encontra-se num momento bom, é capaz de contagiar e inspirar um time. Este tema me remete ao maior técnico de basquetebol de todos os tempos, John Wooden, e por esse motivo, não posso deixar de citar algo dos seus ensinamentos que considero primoroso: "Para se destacar como treinador e líder, é preciso ser um bom professor; para se destacar como professor, líder e treinador é preciso ser estudante, continuar aprendendo sempre. Acredito que a chave de qualquer aprendizado é observar e ouvir atentamente"! Que lição de humildade e capacidade de se reinventar, buscar a melhoria contínua! Um exemplo a ser seguido por técnicos e atletas..

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A Qualidade do Ser e suas Escolhas!

A necessidade do ser humano na busca da melhoria da qualidade de vida, compreendendo sua responsabilidade pela manutenção do bem estar do planeta, faz com que mudanças e atitudes sejam realizadas. Descobre-se, no entanto, que a saúde de uma sociedade, seja ela qual for, está alicerçada na figura humana e seus relacionamentos. Na realidade, hoje estamos parados no tempo com relação a nós mesmos, estamos adormecidos em auto-compreensão. O homem pode emperrar tudo num processo de desenvolvimento, e não adianta apenas saber conquistar, é preciso saber conservar. Portanto, uma evolução só acontece à medida que os seres evoluem!
Existem algumas opções que podemos fazer sobre nossas vidas e sobre o senso de nós mesmos, tais como:
CONSCIÊNCIA X INCONSCIÊNCIA
RESPEITO PELA REALIDADE X NEGAÇÃO DA REALIDADE
HONESTIDADE CONSIGO MESMO X DESONESTIDADE
AUTO-CONFRONTO X AUTO-EVITAÇÃO
BOA VONTADE PARA VER E CORRIGIR OS ERROS X PERSEVERAR OS ERROS
Um fator importante a ser considerado é a fundamental conscientização do ser humano do seu poder e da sua responsabilidade, ou seja, das escolhas que faz para conduzir sua própria vida e os efeitos das mesmas na sociedade, e principalmente no meio ambiente, e que essa decisão é individual tendo um resultado final coletivo. Aquele indivíduo que sabe organizar-se em nível dos pensamentos, sentimentos e idéias, que está consciente e desperto a respeito de si mesmo é que criará um planeta digno de se viver, e é esse ser que está realizando mudanças!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Triathlon: um relato de uma experiência de intervenção psicológica!

Profa. Ms. Sílvia Regina Deschamps
Profa. Ms. Ana Maria Capitanio
(artigo completo - http://www.efdeportes.com/)

Resumo

    Este relato diz respeito a um trabalho de preparação psicológica realizada com triatletas. A psicologia esportiva abrange duas variáveis com um denominador comum: o interesse específico focado no atleta e o esporte por ele praticado. Cada modalidade esportiva tem sua especificidade, o psicólogo precisará se interar sobre esta, a fim de conhecer sua rotina de treinos, período de competição, pré-pós-competição. No treinamento psicológico há várias técnicas e instrumentos para auxiliar a melhoria do desempenho atlético, tais como: de motivação, relaxamento, redução de ansiedade, treinamento de ativação, concentração, autoconfiança, gerenciamento de stress. A preparação psicológica para o triathlon surgiu a partir das necessidades de um dos técnicos da equipe. Assim, realizaram-se algumas reuniões a fim de coletar: as expectativas do técnico em relação à psicologia e a preparação psicológica, o número, a idade e o sexo dos atletas, (14 atletas entre 13 e 28 anos, de ambos os sexos). Os instrumentos utilizados foram: o teste IDATE; o auto-informe POMS; o questionário QUATI - tipos psicológicos, o TPA - Teste da Pessoa Autônoma e entrevistas. Foram realizadas duas questões, a primeira era referente à extrema influência até nenhuma influência, das alternativas: influência dos pais, dos amigos, de outros profissionais/academia, do professor de educação física, mídia, por desejar status social, lazer, status financeiro e saúde/qualidade de vida; e a segunda questão era qual o seu objetivo no triathlon? Como objetivo principal foi encontrado: saúde/lazer/qualidade de vida seguida por competitividade e melhora de rendimento e auto-superação. Os resultados obtidos na primeira e segunda questão surpreenderam, pois o fator saúde/qualidade de vida aparece como o que mais influenciou os atletas a praticar o triathlon, sendo que competitividade e melhora de rendimento ficaram em segundo plano, mesmo se tratando de uma equipe competitiva. Percebeu-se que esses resultados viriam contra as expectativas do técnico, sendo preciso definir conjuntamente os objetivos da equipe e do técnico. Com os técnicos, foram feitas orientações baseadas no questionário, entrevistas e testes e se referia à importância de sua figura, o fortalecimento dos objetivos e a firmeza nas suas ordens.
    Unitermos: Triathlon. Intervenção psicológica. Competição. 
 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O que leva o indivíduo a exercitar-se e também a não exercitar-se!

Algumas razões que levam o ser humano a exercitar-se, são elas:
  • Controle de peso;
  • Risco reduzido de doenças cardiovasculares;
  • Redução no stress e na depressão;
  • Satisfação;
  • Construção da auto-estima;
  • Socialização.
E as razões para não exercitar-se são:
  • Falta de tempo (pensar prioridades);
  • Falta de energia (a fadiga serve de desculpa, na maioria das vezes, é mais mental do que física, e está quase sempre relacionada ao stress);
  • Falta de motivação (manter em mente os benefícios positivos da prática de exercícios, contribui e muito para manter a motivação).
Os aspectos de bem-estar físico e mental, melhorados através dos exercícios físicos, são evidentes e comprovados em vários estudos.Os ganhos são bem maiores do que as perdas, pela interação de mecanismos fisiológicos e psicológicos envolvidos. Resta a cada um, repensar no que utiliza de justificativas, desculpas, para não incorporar no seu dia-a-dia a prática regular de exercícios, e de forma imediata descartá-las, se comprometendo e melhorando significativamente a sua qualidade de vida!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Coaching no Esporte e no Exercício!

O método Coaching é um processo, com início, meio e fim, onde o Coach (facilitador do processo de mudança) apóia o Cliente/coachee (agente de mudança) na identificação de metas de curto, médio e longo prazo, desenvolvimento de competências e recursos, estratégias, ação, aprendizagens e melhoria contínua. O Coaching é composto de 7 elementos, são eles:
1- Situação atual, onde está;
2- Situação desejada, aonde quer chegar, objetivos e metas, valores - o que esse objetivo traz;
3- Estratégia, como chegar lá, plano de ação, opções - escolhas, recursos - internos e externos - o que tem e o que necessita; crenças - convicções fortalecedoras ou limitadoras - impedimentos;
4- Ações e tarefas - 1o. passo e ações continuadas;
5- Resultado;
6- Aprendizagem;
7- Melhoria Contínua.
Esse método auxilia o indivíduo através do questionamento socrático (método de descoberta orientada), uma das técnicas utilizadas, a obter uma maior conscientização de si mesmo e de seu comportamento, facilitando o desligamento do piloto automático (conduzido pelos nossos pensamentos automáticos). Outras técnicas eficazes utilizadas são a de solução de problemas e desafio de crencas limitadoras, dentre outras.
Os benefícios obtidos compreendem: desenvolvimento da capacidade de: enfrentar desafios, resolver problemas e atitude mental positiva.
 Através do Método Coaching, atletas, técnicos e praticantes de exercícios físicos (para adesão e manutenção da prática) podem melhorar sua performance consideravelmente, resgatando desse modo, sua autonomia pessoal e profissional.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Investimento das Empresas na Qualidade de Vida do Trabalhador!

Muitas empresas estão cada vez mais, investindo em programas de saúde, visando profissionais mais saudáveis. O retorno obtido desse tipo de investimento é imenso, pois repercute consideravelmente na qualidade de vida do trabalhador. Esse tema não é de hoje que é investigado, já que tanto a prevenção quanto a manutenção de um estilo de vida saudável, pode acarretar numa melhora na satisfação no ambiente de trabalho e também na socialização, já que promove interação e estímulo entre os funcionários à prática de exercícios físicos de forma conjunta e a mudança no padrão alimentar. Além do que, essa preocupação com a saúde global do indivíduo, faz com que ele se sinta importante, valorizado pela empresa, tendo conseqüências na sua motivação e auto-estima, somando-se a isso, os benefícios psicológicos que ele obtém através da prática regular de exercícios. O SESI/SC, em 1999, desenvolveu em parceria (apoio técnico) com o NUPAF/UFSC, o primeiro diagnóstico estadual sobre o Estilo de Vida e Hábitos de Lazer do Trabalhador da Indústria, com uma amostra representativa de todas as regiões de Santa Catarina. Foi detectado que 60% dos trabalhadores da indústria catarinense não realizavam qualquer atividade física no seu tempo livre. Através desse levantamento, surgiram várias demandas nas áreas de promoção de saúde e lazer que serviram como parâmetro de comparação em intervenções do SESI e das próprias indústrias, e a iniciativa mais marcante foi o programa Lazer Ativo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Treinamento Psicológico e sua influência nos Estados de Humor e Desempenho Técnico de Atletas de Basquetebol

Autora: SÍLVIA REGINA DESCHAMPS
Orientador: PROF. DR. DANTE DE ROSE JÚNIOR

Este estudo teve como objetivos identificar os tipos psicológicos mais recorrentes no grupo de atletas analisados e verificar a influência do treinamento psicológico nos estados de humor e desempenho técnico. A amostra foi composta por 17 atletas de basquetebol de alto rendimento, componentes de duas equipes que disputaram os Jogos Regionais de São Paulo, em 2007. Cada equipe realizou seis jogos no referido campeonato.As equipes foram divididas em grupo experimental (equipe A – com treinamento psicológico – n=9) e grupo controle (equipe B – sem treinamento psicológico – n=8). Ambas as equipes responderam aos seguintes instrumentos: QUATI (para identificação dos tipos psicológicos), aplicado uma única vez um mês antes da competição e BRAMS (versão brasileira do POMS), que foi aplicado em quatro momentos diferentes (um mês e uma semana antes da competição, e 1º. e 3º. jogos). A essas equipes também foi aplicado o Índice de Eficiência Técnica (adotado pela Confederação Brasileira de Basketball) nos jogos da referida competição. Para o tratamento dos dados foram utilizadas ANOVA e Coeficiente de Correlação de Postos de Spearman.A equipe A foi submetida ao treinamento psicológico baseado no programa desenvolvido por SUINN (1988). Os resultados apontaram que houve uma predominância do tipo psicológico voltado ao “pensamento” na equipe A, enquanto que na equipe B os tipos predominantes foram “sensação” e “intuição”. Houve um equilíbrio entre as atitudes de “introversão” e “extroversão” nas duas equipes. Em relação aos estados de humor, a equipe A apresentou os estados negativos (tensão, depressão, raiva, fadiga e confusão) abaixo do percentil 50 nos momentos 3 e 4 e acima desse percentil nos momentos 1 e 2. Já o estado de humor positivo (vigor) esteve acima do percentil 50 durante todo o período competitivo. Na equipe B, os estados de humor negativos estiveram acima do percentil 50 durante toda a competição, exceto a “tensão” nos momentos 2, 3 e 4. O estado de humor positivo (vigor) obteve os mesmos índices apresentados pela equipe A. Ao correlacionar-se os estados de humor com os índices de eficiência técnica não foram observados resultados significantes para a equipe A, enquanto que a equipe B apresentou uma forte correlação negativa entre o estado de humor “confusão” e o índice de eficiência do terceiro jogo (-0,90). Apesar da curta duração do trabalho realizado pode-se considerar que o treinamento psicológico teve sua contribuição na melhora dos níveis de estados de humor dos atletas e não houve correlação significante entre os estados de humor e o índice de eficiência técnica para a equipe A.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Perfil de Personalidade e Obesidade!

 Muitos estudos populacionais não confirmam a hipótese de que existiria uma personalidade típica do obeso. Obesos na população geral não apresentam mais transtornos psicológicos dos que os não obesos. Adolescentes e adultos obesos são discriminados em sua vida acadêmica e profissional e esse empobrecimento social, cultural, econômico e afetivo parecem estar diretamente relacionados à gravidade da obesidade, isto é, quanto maior o IMC, mais problemas psicológicos, e principalmente, padrões alimentares compulsivos. Esse desamparo alimenta um risco maior de desencadeamento de quadros psiquiátricos, como: depressão, transtornos ansiosos, abuso de álcool, drogas e transtornos alimentares. Alguns estudos apontam que há uma relação linear entre o Índice de Massa Corpórea (IMC) e a maior freqüência de comportamento compulsivo alimentar ou episódio bulímico. A percepção negativa que têm de seu corpo soma-se a outras percepções negativas que os pacientes psiquiátricos têm de seu desempenho, dificultando a busca de interação social, e conseqüentemente, aumentando a tendência ao isolamento (CORDÁS e ASCECIO, 2006).
Em virtude desses dados, comentados acima, torna-se fundamental aliar os benefícios da atividade física com o tratamento psicológico, obtendo desta forma, melhora na qualidade de vida e no aspecto psicossocial, interferindo no estado de ansiedade e depressão, elevando a autoconfiança e, favorecendo assim, a sua reintegração social e profissional, além de motivar a mudança dos hábitos de vida e um melhor controle dos fatores de risco.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aspectos Psicológicos e suas influências em atletas de Voleibol Masculino de Alto Rendimento!

Autora: SÍLVIA REGINA DESCHAMPS
Orientador: Prof. Dr. DANTE DE ROSE JÚNIOR


            A preparação psicológica torna-se fundamental para um ótimo desempenho, à medida que ela é considerada como um dos fatores envolvidos no seu desenvolvimento. Ela vai contribuir para a obtenção, por parte do atleta, de recursos os quais possa utilizar visando minimizar os efeitos negativos dos aspectos psicológicos no seu comportamento, e consequentemente, no seu rendimento. Em eventos competitivos observa-se frequentente o descontrole emocional e mental de alguns atletas, que apresentam comportamentos de desrespeito à arbitragem, aos companheiros de equipe e ao técnico, assim como o reflexo deste tipo de comportamento na sua motivação, concentração e autoconfiança. Este estudo teve como objetivo identificar aspectos psicológicos que influenciam diretamente o comportamento de atletas de alto rendimento, e foi realizado com 6 atletas de voleibol masculino adulto que disputaram o Campeonato Paulista de Voleibol, no ano de 2001. A análise desta pesquisa foi de cunho qualitativo, utilizando-se os métodos da entrevista semi-estruturada (questões sobre pensamentos, sentimentos e atitudes em relação a si mesmo e ao ambiente esportivo; e questões sobre algumas variáveis dos aspectos psicológicos da personalidade, motivação, emoção, auto-estima e stress) e observação direta para verificar o comportamento dos atletas durante a competição (levantamento de palavras e frases audíveis e gestos e movimentos). As principais conclusões obtidas foram: - a importância do atleta estar ciente dos pensamentos, sentimentos e atitudes em relação a si mesmo e ao ambiente que o cerca, para qualquer mudança necessária em si mesmo e nas suas relações; - como os aspectos psicológicos estudados influenciaram no comportamento, o atleta buscar um equilíbrio certo e próprio nestes, contribuindo assim de forma mais positiva no seu modo de agir refletindo no seu desempenho; - ter concentração no momento do jogo, estar atento ao que está acontecendo para poder mudar o que for preciso, tomando a atitude adequada.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Benefícios da Atividade Física no processo de envelhecimento!

A perda da força muscular, da mobilidade e da resistência orgânica atribuída ao envelhecimento é, em grande parte, decorrente da pouca atividade física habitual. O processo de envelhecimento pode ser acelerado ou desacelerado por fatores ambientais e comportamentais. A diminuição da capacidade funcional pode ser atribuída a 3 fatores:
- Envelhecimento natural, doenças e o fenômeno do desuso (inatividade).
A manutenção de atividades físicas e mentais, retardam os efeitos deletérios do envelhecimento, preservando a autonomia do idoso.
Claro que o histórico do indivíduo relacionado à prática regular de exercícios é um fator contribuinte para que ele estenda sua prática e a mantenha na terceira idade. Porém, nada impede que ele, com apoio social dos amigos e da família, inicie mais tarde e usufrua dos benefícios propiciados por esse hábito saudável! 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Típico acontecimento do Esporte!

A equipe está pronta!! Para que?? Para a competição, ora essa..Pois muito bem, a escalação está bem montada, elenco de primeira, tecnicamente perfeito, o esquema tático, brilhante! Não adianta nada disso, se na hora "H", no momento do jogo, os atletas não funcionam...falta entrosamento, coesão e comunicação na equipe; algumas vezes está presente a ansiedade da estréia; falta também criatividade, ousadia e até mesmo alegria; é gerada muita expectativa em relação a alguns jogadores, "estrelas"; não houve tempo suficiente para uma equipe se tornar um verdadeiro time! Pode haver também a situação do individual superar o coletivo, e esta me faz lembrar de uma frase genial do talentoso Michael Jordan: "O talento ganha jogos, mas trabalho em equipe e inteligência vencem campeonatos!" E vamos combinar, que mesmo reunindo todos esses elementos, um time pode ser superado, ou seja, vencido! O inesperado, o improvável pode se tornar real, e o favorito sair cabisbaixo, com sensação de fracasso, ocorrência muito comum no esporte. O mais importante é saber reconhecer os erros, aprender com eles, para assim não correr o risco de repetí-los, e assumir a insatisfação sim, pois ela denota o quanto poderia ter sido melhor e o quanto ainda há de se aperfeiçoar!

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Psicologia e o Obeso!

A obesidade pode ser definida como uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que acarreta para as pessoas uma diminuição na qualidade de vida, menor autonomia, diminuição da vitalidade e da capacidade funcional para as tarefas cotidianas. Além disso, os obesos tornam-se estigmatizados na medida em que não se enquadram nos padrões hegemônicos de beleza da sociedade moderna, se sentem rejeitados devido às fortes pressões desta para as pessoas serem magras. O isolamento social e afetivo cresce, juntamente com a angústia, a depressão, a baixa auto-estima e a sensação de abandono.
Um número importante de obesos apresenta alguns sintomas psicológicos durante o processo de redução de peso, fundamentalmente, na forma de um quadro ansioso-depressivo. Numerosos estudos confirmam que, provavelmente, uns 50 % dos clientes obesos, submetidos a tratamento dietético, apresentam transtornos afetivos que podem ser decisivos no número elevado de abandono ao tratamento. Outro detalhe importante, de acordo com alguns profissionais consultados, que tratam de clientes obesos, uma das causas desse quadro citado, é que a maioria não atinge o peso ideal, e dentre aqueles que perderam peso, uma boa parte volta a recuperá-lo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

A Relação entre a Psicologia Esportiva e o Basquetebol!

O basquetebol, por ser uma atividade bastante dinâmica, com demandas específicas em relação ao tempo de realização de algumas ações e que proporciona o contato constante entre os atletas, exige deles um alto desenvolvimento de capacidades e habilidades (no planos físicos, técnicos e táticos), fortalecendo ainda mais a importância do equilíbrio emocional e cognitivo do praticante.
Assim como em outras modalidades esportivas, o basquetebol exige grande concentração, domínio sobre situações causadoras de stress e controle da ansiedade, elevados níveis de motivação, definição real de objetivos e conhecimento das diferentes nuances do jogo (regras, estratégias e variações táticas), além da percepção que o atleta tem de suas próprias condições. É preciso que o jogador esteja com a máxima atenção voltada para a tarefa, obtenha o controle de suas emoções e confie na sua capacidade de realizá-la. O atleta deve ter autocontrole e não ser levado por suas emoções quando for necessário tomar decisões.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estilo de vida ativo X Sedentarismo!

Dados obtidos em pesquisas revelam que nos países desenvolvidos – menos de 15% pratica exercícios físicos regulares; 30 a 40% atividades físicas regulares moderadas; 30 a 40% pouco ativa; entre 25 a 40% são sedentários.
Um estilo de vida ativo pode:
- Reduzir o risco de morte prematura por todas as causas;
- Reduzir o risco de morte por doenças cardíacas;
- Reduzir o risco de desenvolver diabetes;
- Reduzir o risco de desenvolver hipertensão;
- Reduzir a sensação de depressão e ansiedade;
- Ajudar no controle da pressão arterial em pessoas hipertensas;
- Manter a autonomia e independência do idoso;
- Auxiliar no controle de peso corporal;
- Auxiliar no desenvolvimento e manutenção dos ossos, músculos e articulações;
- Ajudar indivíduos idosos a manter a força muscular e o equilíbrio, dando-lhes mobilidade e reduzindo as quedas;
- Promover o bem-estar psicológico e a auto-estima (NAHAS, 2006).
Os números demonstram uma incidência muito pequena ainda de pessoas que praticam exercícios físicos regulares, em contrapartida, a de sedentários é expressiva, praticamente o dobro dos ativos. Quando se observa, os benefícios obtidos com o estilo de vida ativo, é impossível desconsiderar a relevância deste, e a necessidade de diversos profissionais da área da saúde, criarem estratégias cada vez mais eficientes de adesão à prática. Em especial, à medida que constatamos a longevidade cada vez mais presente nos indivíduos, e a importância do estilo de vida ativo para uma melhor qualidade de vida na terceira idade.


terça-feira, 7 de junho de 2011

A influência dos aspectos psicológicos no desempenho de atletas!

Muitos estudos têm comprovado a influência, tanto positiva quanto negativa, dos aspectos psicológicos na performance de atletas e o despreparo emocional e cognitivo frente às demandas estressantes do ambiente esportivo. Através da própria experiência do mestrado, com o levantamento diagnóstico realizado através de entrevistas e observações, foi possível detectar a falta que a preparação psicológica fez na equipe investigada, pois o fator psicológico foi decisivo nas fases finais do campeonato. Deste modo, fica ainda mais evidente a necessidade da inclusão do trabalho psicológico no esporte, especialmente nas diferentes fases do treinamento e das competições.
Cada etapa da preparação psicológica deve ser específica, considerando-se as características e demandas desse público e, também da modalidade esportiva em foco e o momento da preparação na qual se encontra a equipe. O trabalho deve possuir objetivos claros e bem definidos, sendo essas informações transmitidas aos participantes do processo, procedimento este importante para a boa aceitação do psicólogo esportivo na equipe.
O treinamento psicológico no esporte pode visar ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de vários aspectos psicológicos, dentre eles: gerenciamento de stress, estabelecimento de objetivos, aumento da autoconfiança, atenção e concentração, autocontrole de ativação e relaxamento, utilização de visualização e imagem, estratégias de rotinas e competitividade, elevação de motivação e comprometimento e manutenção de níveis adequados dos estados de humor (tensão, depressão, raiva, vigor, confusão e fadiga).

terça-feira, 31 de maio de 2011

O trabalho interdisciplinar com o cliente obeso ou com sobrepeso!

O resgate da auto-estima do obeso ou pessoa com sobrepeso inclui o prazer na realização do tratamento, é preciso mostrar a elas que podem ter uma vida mais prazerosa, com saúde, mexendo de dentro para fora, na própria vida. Adquirir também uma dieta como forma saudável de viver e desse modo se sentirem estimuladas a continuar e manter um estilo de vida melhor.
Os obesos, normalmente, tem um estilo de vida que os faz ficarem obesos ou ajuda a não perderem peso. Estão sempre cuidando dos outros, são sedentários e dizem não ter tempo para se exercitar. Por isso a importância, em criar um trabalho durante o tratamento, em que essas pessoas obtenham satisfação para si próprias.
A psicóloga do exercício em parceria com o profissional de educação física e o nutricionista, podem contribuir e muito para um trabalho interdisciplinar eficaz, produtivo e o mais prazeiroso possível para este perfil de cliente.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Intervenção Psicológica no Esporte!

A Psicologia do Esporte tem buscado sua afirmação no meio esportivo, através da participação de especialistas que têm procurado diagnosticar, analisar e pesquisar aspectos psicológicos e estabelecer relações entre eles e as diferentes variáveis que podem interferir no desempenho de atletas e equipes.
É inegável que, ao longo das últimas décadas, esse trabalho tem sido reconhecido, haja vista a quantidade de publicações (em forma de livros ou artigos) produzidas em todo o mundo. No entanto, pode-se considerar que essa evolução, na quantidade e qualidade de produção na área da psicologia esportiva, ainda não é transferida adequadamente para a prática, na forma de intervenção junto a atletas, equipes, comissões técnicas e todo o contexto das atividades esportivas, principalmente no âmbito competitivo de alto nível.
Em alguns países, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e vários da Europa, a intervenção psicológica é parte integrante do planejamento das equipes e a presença do profissional da psicologia do esporte é tão comum quanto a do técnico, assistente técnico, preparador físico e médico.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A importância da atividade física!

n
A inatividade física no lazer é mais comum:
- Entre as mulheres do que em homens;
- Nos mais velhos do que entre os mais jovens;
- Em pessoas de baixo nível sócio-econômico e menor escolaridade.
Para que uma pessoa sedentária ou irregularmente ativa adote um estilo de vida mais ativo é fundamental o apoio social da família e dos amigos.
O conhecimento a respeito da importância do indivíduo adquirir um estilo de vida mais ativo tem sido amplamente disseminado tanto pelos meios de comunicação como pela comunidade científica. Apesar do conhecimento ser de domínio da população, esse não tem levado a uma mudança de atitude, por grande parte desta, em incluir a atividade física em sua rotina de vida. Conhecer os motivos que levam os praticantes a fazer atividade física pode contribuir para formular campanhas mais eficazes para uma maior adesão a essa prática.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Como os atletas se sentem quando alcançam a Alta Performance Esportiva?

  • Energizados (otimistas e competitivos);
  • Ansiedade produtiva (desafio positivo);
  • Relaxados e soltos (baixa tensão muscular);
  • Calmos, tranquilos e pacientes (quietude interna);
  • Divertem-se e tem prazer ao jogar (alegria);
  • Jogam o seu melhor (momento);
  • Mentalmente concentrados (resiste a distrações);
  • Com autoconfiança (sensação de ser capaz);
  • Controle sobre si mesmo (maior desafio) (LOEHR, 1986).
As inúmeras pesquisas e as experiências na área, tem comprovado que atletas realizadores e bem sucedidos, realmente fazem parte de um grupo de pessoas, que possui uma mente, coração e alma diferenciados. E a sensação que experimentam quando conseguem chegar lá, no objetivo atingido, é algo muitas vezes indescritível. Com a prática é possível observar no campo, nas quadras quando o atleta está conseguindo dar o seu melhor, o seu 100%, e desse jeito é inevitável que o resultado seja a vitória! E ela se torna ainda mais especial quando esse atleta reconhece o verdadeiro valor das conquistas, que é o que está por trás delas e o que realmente dá sentido às suas realizações pessoais!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dados de obesidade na Região Sul do Brasil!

n
Pesquisa de Orçamento familiar (IBGE, 2008-2009)
SC tem os maiores percentuais de obesidade no Brasil:
Entre os garotos de 10 anos: ocupa 1a. posição empatada com RS, peso médio= 35,6kg;
Entre adultos de 20 a 24 anos: feminino, 1a. RS peso médio= 59,7kg, 2a. PR peso médio= 59,4kg e 3a. SC peso médio= 59,3kg
Entre adultos de 20 a 24 anos: masculino, 1a. posição SC empatada com RS peso médio= 72,1kg;
Entre idosas a partir de 75 anos:
- 1a. posição RS peso médio= 65,1kg, 2a. posição PR peso médio= 62,4kg, 3a. posição SC peso médio= 61,8kg.
O sobrepeso entre os homens foi de 18,5% (1974-1975) para 50,1%. Entre as mulheres foi de 28,7% para 48%.
A população brasileira está engordando em velocidade acelerada, em todas as faixas etárias, independente de sexo, região ou estrato de renda. Esses dados servem muito mais que um sinal de alerta para as mudanças necessárias de estilo de vida, dentre elas: hábitos alimentares, da inatividade para prática regular de exercícios físicos e reação ao stress e comportamento muito competitivo e agressivo.