terça-feira, 28 de junho de 2011

A Psicologia e o Obeso!

A obesidade pode ser definida como uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que acarreta para as pessoas uma diminuição na qualidade de vida, menor autonomia, diminuição da vitalidade e da capacidade funcional para as tarefas cotidianas. Além disso, os obesos tornam-se estigmatizados na medida em que não se enquadram nos padrões hegemônicos de beleza da sociedade moderna, se sentem rejeitados devido às fortes pressões desta para as pessoas serem magras. O isolamento social e afetivo cresce, juntamente com a angústia, a depressão, a baixa auto-estima e a sensação de abandono.
Um número importante de obesos apresenta alguns sintomas psicológicos durante o processo de redução de peso, fundamentalmente, na forma de um quadro ansioso-depressivo. Numerosos estudos confirmam que, provavelmente, uns 50 % dos clientes obesos, submetidos a tratamento dietético, apresentam transtornos afetivos que podem ser decisivos no número elevado de abandono ao tratamento. Outro detalhe importante, de acordo com alguns profissionais consultados, que tratam de clientes obesos, uma das causas desse quadro citado, é que a maioria não atinge o peso ideal, e dentre aqueles que perderam peso, uma boa parte volta a recuperá-lo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

A Relação entre a Psicologia Esportiva e o Basquetebol!

O basquetebol, por ser uma atividade bastante dinâmica, com demandas específicas em relação ao tempo de realização de algumas ações e que proporciona o contato constante entre os atletas, exige deles um alto desenvolvimento de capacidades e habilidades (no planos físicos, técnicos e táticos), fortalecendo ainda mais a importância do equilíbrio emocional e cognitivo do praticante.
Assim como em outras modalidades esportivas, o basquetebol exige grande concentração, domínio sobre situações causadoras de stress e controle da ansiedade, elevados níveis de motivação, definição real de objetivos e conhecimento das diferentes nuances do jogo (regras, estratégias e variações táticas), além da percepção que o atleta tem de suas próprias condições. É preciso que o jogador esteja com a máxima atenção voltada para a tarefa, obtenha o controle de suas emoções e confie na sua capacidade de realizá-la. O atleta deve ter autocontrole e não ser levado por suas emoções quando for necessário tomar decisões.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estilo de vida ativo X Sedentarismo!

Dados obtidos em pesquisas revelam que nos países desenvolvidos – menos de 15% pratica exercícios físicos regulares; 30 a 40% atividades físicas regulares moderadas; 30 a 40% pouco ativa; entre 25 a 40% são sedentários.
Um estilo de vida ativo pode:
- Reduzir o risco de morte prematura por todas as causas;
- Reduzir o risco de morte por doenças cardíacas;
- Reduzir o risco de desenvolver diabetes;
- Reduzir o risco de desenvolver hipertensão;
- Reduzir a sensação de depressão e ansiedade;
- Ajudar no controle da pressão arterial em pessoas hipertensas;
- Manter a autonomia e independência do idoso;
- Auxiliar no controle de peso corporal;
- Auxiliar no desenvolvimento e manutenção dos ossos, músculos e articulações;
- Ajudar indivíduos idosos a manter a força muscular e o equilíbrio, dando-lhes mobilidade e reduzindo as quedas;
- Promover o bem-estar psicológico e a auto-estima (NAHAS, 2006).
Os números demonstram uma incidência muito pequena ainda de pessoas que praticam exercícios físicos regulares, em contrapartida, a de sedentários é expressiva, praticamente o dobro dos ativos. Quando se observa, os benefícios obtidos com o estilo de vida ativo, é impossível desconsiderar a relevância deste, e a necessidade de diversos profissionais da área da saúde, criarem estratégias cada vez mais eficientes de adesão à prática. Em especial, à medida que constatamos a longevidade cada vez mais presente nos indivíduos, e a importância do estilo de vida ativo para uma melhor qualidade de vida na terceira idade.


terça-feira, 7 de junho de 2011

A influência dos aspectos psicológicos no desempenho de atletas!

Muitos estudos têm comprovado a influência, tanto positiva quanto negativa, dos aspectos psicológicos na performance de atletas e o despreparo emocional e cognitivo frente às demandas estressantes do ambiente esportivo. Através da própria experiência do mestrado, com o levantamento diagnóstico realizado através de entrevistas e observações, foi possível detectar a falta que a preparação psicológica fez na equipe investigada, pois o fator psicológico foi decisivo nas fases finais do campeonato. Deste modo, fica ainda mais evidente a necessidade da inclusão do trabalho psicológico no esporte, especialmente nas diferentes fases do treinamento e das competições.
Cada etapa da preparação psicológica deve ser específica, considerando-se as características e demandas desse público e, também da modalidade esportiva em foco e o momento da preparação na qual se encontra a equipe. O trabalho deve possuir objetivos claros e bem definidos, sendo essas informações transmitidas aos participantes do processo, procedimento este importante para a boa aceitação do psicólogo esportivo na equipe.
O treinamento psicológico no esporte pode visar ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de vários aspectos psicológicos, dentre eles: gerenciamento de stress, estabelecimento de objetivos, aumento da autoconfiança, atenção e concentração, autocontrole de ativação e relaxamento, utilização de visualização e imagem, estratégias de rotinas e competitividade, elevação de motivação e comprometimento e manutenção de níveis adequados dos estados de humor (tensão, depressão, raiva, vigor, confusão e fadiga).