sábado, 29 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Descobertas sobre a Relação entre Riqueza e Felicidade!
Será que dinheiro traz mesmo felicidade? Quanto mais dinheiro eu tenho
mais momentos felizes eu vivencio? Quanto de tempo é preciso para ganhar
dinheiro se o que se quer é a satisfação com a vida?
A literatura sobre dinheiro e a felicidade compara nações umas com as
outras e analisa um determinado país, comparando pessoas ricas e pobres. E
nestes estudos há uma concordância, no que diz respeito, a dois pontos:
1. “Quanto
mais dinheiro, mais satisfação com a vida;
2. Mas a
produção de dinheiro rapidamente atinge um ponto de retorno decrescente em
satisfação com a vida.”
A satisfação
com a vida é maior em países com maior PIB (produto interno bruto) por pessoa.
A inclinação é maior entre os países pobres, nos quais mais dinheiro e mais
satisfação com a vida estão mais intimamente relacionados.
E a relação entre tempo e dinheiro, será que se escolhermos utilizar
nosso precioso tempo para gerar mais riqueza seremos mais felizes do que usá-lo
de outras maneiras? O que talvez nunca paramos muito para pensar é que tudo
isso está relacionado aos nossos valores, o que realmente importa. Não estou
aqui fazendo campanha contra o dinheiro, e sim, convidando a refletir de que
modo estamos otimizando o nosso tempo para efetivamente vivermos melhor e com
mais bem-estar. Claro que podemos nos planejar, colocar no papel e estruturar
nossos objetivos de modo que possamos
equilibrar todas as áreas da nossa vida, trabalho, família, amigos, lazer,
ócio, não necessariamente, nessa ordem de importância. Existe a máxima: “Se
faço o que gosto, não é trabalho”...ótimo, porque não há nada mais tedioso e
intolerável do que fazer algo, dedicar várias horas por dia num trabalho que
não traz realização pessoal. Mas mesmo assim, é necessário cuidar para não usar
essa justificativa para não relaxar, reconhecer que tem hora para tudo, para
trabalhar, para descansar, para se exercitar, para namorar, etc..
Os dados a seguir mostram o quanto é fraca a noção de que a riqueza não
tem limite superior sobre o preço da felicidade:
Satisfação
com a vida por vários grupos
(Diener &
Seligman, 2004)
Respostas a
“Você está satisfeito com sua vida”, desde de concordância total (7) a
discordância total (1), sendo 4 neutro.
- Americanos
mais ricos da Revista Forbes: 5,8;
- Os amish da
Pensilvânia: 5,8;
- Os inuítes
(esquimós do norte da Groenlândia): 5,8;
- Os masai
africanos: 5,7;
- Amostra de
probabilidade sueca: 5,6;
- Amostra
internacional de estudantes universitários (47 nações em 2000): 4,9;
- Os amish de
Illinois: 4,9;
- Moradores
de favelas em Calcutá: 4,6;
- Pessoas sem
teto em Fresno, Califórnia: 2,9;
- Moradores
de rua em Calcutá (sem teto): 2,9.
De acordo com
estes autores, esta pergunta “O quanto você está satisfeito com sua vida?” tem
dois componentes: o estado transitório de humor que cada um se encontra ao
responder e a avaliação permanente das circunstâncias da sua vida. E humor e
avaliação são influenciados diferentemente pela renda. Quanto maior a renda
maior a positividade da sua avaliação sobre as circunstâncias de vida, mas não
influencia muito o seu humor. Foram encontradas em relação às mudanças nas
nações ao longo do tempo: 52 nações tem análises sólidas de séries cronológicas
do bem-estar subjetivo desde 1981 até 2007. Em 45 delas o bem-estar subjetivo
aumentou. Em 6, todas na Europa Oriental, o bem-estar subjetivo diminuiu. Portanto,
a satisfação com a vida aumenta, em especial, com a renda, enquanto o humor
aumenta, sobretudo com a maior tolerância em dado país.
E aí voltamos à questão dos valores, pois mesmo quando fizemos a
avaliação sobre as circunstâncias da vida, os levamos em consideração, são eles
que nos movem em direção à nossa felicidade, que é individual. Um indivíduo que
tem 4 empregos trabalha 12 hs por dia e tem uma renda alta, não necessariamente,
é mais feliz que um outro que trabalha menos, tem uma vida simplória e se
diverte de forma gratuita. E nisto, inclui-se também o local onde se vive, na cidade (grande ou pequena) ou no campo, na área nobre ou na periferia.
O cuidado com
a saúde física, mental, emocional e espiritual nos impulsiona a viver de modo
mais saudável e feliz, experienciando hábitos, como: comer alimentos benéficos,
praticar exercícios físicos, meditar, desenvolver a espiritualidade. Tudo isso contribui para
cultivarmos aqueles valores essenciais: do amor, da fraternidade, da humildade,
da paz, da compaixão e da fé.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Esporte = Paixão para os Atletas e para os Profissionais envolvidos!
Um dos fenômenos sócio-culturais de maior preponderância dos últimos tempos tem sido o esporte e todo o seu ambiente, do qual fazem parte pessoas, recursos financeiros, materiais e instalações. Para melhor otimização desses recursos e conseqüente sucesso nas competições, é preciso que haja o investimento no atleta. E, cada vez, mais tem se estudado temas como: comportamento, personalidade, motivação, emoção, auto-estima e stress, atuando-se no sentido de promover o equilíbrio e a preparação psicológica de atletas para a prática esportiva.
O esporte está inserido nas mais variadas sociedades e assume, em cada uma delas, as características que lhe são próprias, sendo raro o país que não tem representantes em encontros esportivos. O esporte, como um todo, pode assumir um caráter positivo no desenvolvimento pessoal de cada indivíduo, aliado a seus próprios objetivos e motivos.
Independentemente do país, estado, cidade, local e mesmo das condições em que ocorre o fenômeno esportivo, há uma mobilização geral, mídia, espectadores, e tudo o mais que compõe o ambiente esportivo. O sangue que corre nas veias de quem tem afinidade com o meio e certa modalidade parece ultrapassar muitas vezes os limites da própria razão. E ainda, por mais que em alguns países o esporte se caracterize como amador, e não como profissional, bem distante do ideal, ele contagia a todos.
Com base na complexidade e diversidade de características, de cada modalidade esportiva, torna-se essencial para todos os profissionais envolvidos com sua prática conhecer as exigências dos aspectos que envolvem esses esportes, sejam eles físicos, técnicos táticos, psicológicos ou sociais com o qual irá trabalhar, para poder fazer uma boa adequação de suas estratégias e metodologias. Entre esses profissionais pode-se citar o técnico, assistente técnico, preparador físico, médico, fisioterapeuta e, mais especificamente, o psicólogo esportivo.
Essa composição de profissionais especializados nem sempre se faz presente na estrutura das equipes, o que muitas vezes, dificulta o trabalho e cria sobreposição de funções. No entanto, seria conveniente que ela fosse adotada pelas equipes em estágios elevados de excelência esportiva ou no que se convencionou chamar de esporte de alto rendimento ou alto nível. E também, incluir essa estrutura nas categorias de base, durante a formação do atleta, pois quando atingisse a elite, já teria uma trajetória importante de suporte interdisciplinar na sua carreira esportiva, facilitando ainda mais a assimilação e aplicação deste na sua rotina de treinamento e competições.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
CURSO DE PERSONAL TRAINING COM LUIZ DOMINGUES - NÃO PERCA!
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Luiz Antonio Domingues Filho - CREF 2.197 G/SP
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Mestre em Performance Humana;
Especialista em Administração, Engenharia e Marketing Esportivo;
Diretor da In Forma: Centro de Atividade Corporal;
Autor de vários livros; Colabora com matérias e artigos para jornais, revistas e programas de TV do País;
Consultor técnico em projetos de carreira de diversos Personal Trainers, em montagem de centros de treinamento personalizado e de academias.
Escolhido como Personal Trainer do ano de 2012 pela SBPT.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Exercício Físico = Poderoso Recurso de Saúde
Incluir na rotina diária, a prática regular de exercícios físicos tem sido uma constante nos últimos anos como busca de uma melhor qualidade de vida. As facilidades tecnológicas e de entretenimento (os controles remotos da tv, os computadores, os ipads, games e etc) dos tempos modernos têm contribuído ainda mais para as pessoas não se movimentarem. São atividades que nos fazem ficar muito tempo parados, sentados, sempre na mesma posição. O que está se constatando, cada vez mais, é uma verdadeira epidemia da inatividade. A literatura tem apontado que a pouca aptidão física está fortemente relacionada à mortalidade por todas as causas e, em especial, às doenças cardiovasculares.
Homens e mulheres acima de 60 anos, muito bem condicionados, têm uma taxa mais baixa de mortalidade por doenças cardiovasculares e por todas as causas do que os moderadamente condicionados, que por sua vez apresentam uma taxa de mortalidade mais baixas que os não condicionados. Além disso, a falta de exercício e a obesidade caminham juntas. De forma geral, as pessoas gordas não se mexem muito, enquanto as magras estão sempre ativas.
Um outro aspecto importante a se ressaltar é que a maioria das dietas é uma farsa, promete milagres de emagrecimento, levando muitas vezes a pessoa à falta de nutrientes significativos para o organismo. A perda de peso através da dieta é temporária, ao contrário do exercício associado a uma reeducação alimentar, que torna o indivíduo mais saudável e fisicamente apto.
O exercício físico é, portanto, um recurso de saúde intenso, pois pessoas que se exercitam, mesmo que de forma moderada, tem mais saúde e baixa mortalidade do que os sedentários, que tem saúde fraca e alta mortalidade. A Organização Mundial da Saúde preconiza a necessidade dos adultos se exercitarem o equivalente a 10 mil passos por dia, que podem ser atingidos através: da natação, dança, corrida, treinamento de força, yoga, ou até mesmo indo a pé ou de bicicleta para o trabalho, subindo escadas, etc..
Por mais que exista uma forte relação entre exercício e saúde, é preciso que tenhamos força de vontade e determinação para sairmos da inércia, do sedentarismo e partirmos para a nossa prática regular de atividade física, sem necessariamente estar doente ou ter tido uma recomendação médica. Depende única e exclusivamente de nós mesmos esse “start”, mesmo tendo suporte de familiares, amigos e profissionais de educação física.
Fonte:
LEE, D.C.; SUI, X.; BLAIR, S.N. “Does Physical Activity Ameliorate the Health Hazards of Obesity?” British Journal of Sports Medicine 43 (2009): 49-51.
SUI, X.; LADITKA, J.N.; HARDIN, J.W.; BLAIR, S.N. “Estimated Functional Capacity Predicts Mortality in Older Adults.” Journal of the American Geriatric Society 55 (2007): 1940-47.
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