terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Melhora de Performance de um Atleta ou Equipe!


Na maioria das vezes, o que faz um atleta (equipe) falhar, ir mal ou ter um desempenho aquém do esperado é não estar bem psicologicamente.  Quando está desmotivado, ao perder a concentração, apresentando descontrole emocional, são alguns exemplos. Portanto, não adianta reforçar os treinos técnicos, táticos e físicos, é preciso trabalhar as habilidades mentais, através do treinamento psicológico (aspectos emocionais e cognitivos) que tem reflexo na performance, e conseqüentemente, nos resultados.
As habilidades psicológicas mais comumente trabalhadas são: concentração, motivação, auto-estima, stress e/ou ansiedade, autoconfiança, estabelecimento de objetivos, estratégias de rotinas e competitividade. Por meio do treinamento destas, será possível obter: um planejamento estratégico, um aumento de performance e melhores resultados, gerenciar momentos de crise e orientação no período de transição de carreira.
Muitos técnicos já consideram que o esporte é 50% mental e emocional, e em especial, luta, golfe, ginástica e tênis, são avaliados como 80 a 90% mentais. Por esta razão, muitos atletas e equipes já têm aumentado o tempo dedicado ao aperfeiçoamento dos aspectos psicológicos na sua rotina de treinamentos e competições.
A intervenção psicológica no esporte é fundamental e promove uma melhora efetiva no desempenho de atletas e equipes, deve ser de forma contínua e individualizada, mesmo quando se faz parte de um time, neste caso, alternando trabalhos em grupo e individual. É essencial o psicólogo esportivo utilizar técnicas e estratégias de fácil compreensão e assimilação, podendo o esportista utilizá-la, posteriomente, mesmo fora das sessões de treinamento. A possibilidade de levar consigo, para sua vida, toda a experiência e aprendizado adquiridos, vai ser um diferencial durante a sua carreira esportiva, e depois, ao seu final e futuro redirecionamento profissional.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Hormônio Irisina: a nova descoberta para o emagrecimento!


O hormônio irisina já vem sendo estudado há algum tempo e  parece ser uma promessa válida no processo de emagrecimento. A irisina é um hormônio produzido pelo nosso organismo, no músculo, estimulando determinadas células adiposas a transformar gordura em calor, aumentando, assim, o metabolismo celular. E como ele age: quando começamos a praticar atividades físicas, a irisina é produzida ativando, em determinadas células de gordura, a termogênese, ou seja, a produção de calor. Assim, ocorre um aceleramento no metabolismo de gordura, estimulando o emagrecimento.
 A produção desse hormônio na quantidade essencial para a perda de peso, de acordo com um estudo realizado, em camundongos sedentários, obesos e com sintomas de pré-diabetes, ocorre depois do vigésimo primeiro dia de exercício. Foram injetadas pequenas doses da substância e após dez dias, os animais tiveram os níveis de glicose e insulina normalizados no sangue e até perderam peso. Por isto, a necessidade de uma rotina de treino regular para quem quer perder os quilos a mais.
Os pequisadores estão estudando uma versão sintética deste hormônio. Nesse estudo, injetaram o hormônio em camundongos obesos e com dieta hipercalórica, ou seja, com uma quantidade elevada de calorias. Notaram que os camundongos perderam 2% do peso corporal, em torno de 4 quilos quando comparados com seres humanos, durante 6 meses.
 Se acontecer uma suspensão do exercício físico, o organismo pode reduzir a produção de irisina e a energia volta a ser estocada como forma de gordura. É importante salientar que a versão sintética deste hormônio está em fase de estudos e pesquisas. Ainda não se tem resultados de possíveis efeitos colaterais e o que pode ocorrer se a quantidade de irisina estiver em excesso no nosso organismo. Mesmo expondo cautela em relação ao potencial terapêutico deste, os pesquisadores se mostram otimistas com a perspectiva de usá-lo em humanos em um futuro próximo.
A molécula da irisina dos camundongos é muito parecida com a humana, portanto, os mesmos benefícios observados nos roedores podem se mostrar em pessoas. Nos estudos, foram usados vírus para distribuir o hormônio no organismo, algo difícil de fazer com segurança. Para criar uma droga que possa ser usada em humanos, os pesquisadores estão tentando "colar" a irisina em moléculas de anticorpos, as proteínas de defesa do sistema imunológico, para só depois injetá-las no sangue. Essa medida evita que a droga entre em degradação na corrente sanguínea.
Ainda há muito que se estudar sobre esses hormônios e tudo que venha somar e contribuir para uma melhor qualidade de vida e um estilo de vida saudável, combinando a prática regular de exercícios com uma alimentação balanceada é muito bem-vinda para todos nós, em especial, àqueles que tem mais dificuldade, levando em conta sempre a perspectiva de um emagrecimento com saúde!

Fonte: Revista Veja - edição 2283 - ano 45 - nr. 34 - de 22 de agosto de 2012.
Estudo realizado pelo médico Bruce Spiegelman - Universidade Harvard e publicado nas Revistas Científicas Nature e Cell.



   
    



  

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Observações realizadas em Time de Futebol Profissional!


Em um trabalho realizado em um time de futebol profissional, durante 3 meses, foi possível observar comportamentos peculiares durante os treinamentos e os jogos, são eles:
- Falhas na defesa(posicionamento), ninguém aparece p/ receber bolas de passes curtos, dificuldade de recuperação de erros, muitos passes errados;
- Falta atacante, homem de frente, veloz, ágil e que roube a saída de bola do adversário;
- Falta de ousadia e criatividade para criar boas oportunidades de gol;
- Melhora na defesa, ótimo aproveitamento das oportunidades criadas, grupo em sintonia;
- Início muito tenso e ansioso, querendo definir logo, jogo amarrado, muitos erros de passes, 2º. tempo melhor, menos erros, mais oportunidades criadas;
- Comunicação e movimentação em campo melhor no treino do que nos jogos, mais acertos de passes, mais parceria nas finalizações do que nos jogos;
- Início do jogo equilibrado, depois adversário dominou o jogo, tomaram gol e depois empataram, muitos erros de passes, quase todos os jogadores não estavam bem na partida;
- Muito bom o treino, percebi que os atletas estavam num pique excelente pós-treinamento psicológico;
- Início do jogo tranqüilo, batendo bola e fazendo passes com acertos, melhora de entrosamento, depois de 2 gols realizados a equipe acomodou um pouco, desentendimento entre dois atletas(atacante x zagueiro);
- Início bom, oportunidades de gols perdidas, erros de passes, muitos erros de finalizações, atitude boa de luta, esforço;
- Início do jogo amarrado, aos poucos foram se soltando, 2º. tempo melhorou, aproveitaram melhor as oportunidades;
- Início do jogo ruim, muita distração, erros de passes, aos 32’ faz gol, 2º. tempo melhor, apesar da continuação de erros de finalizações, jogaram melhor aproveitando os erros dos adversários;
- Início bom, gol aos 4´do 1º. tempo, depois relaxam um pouco; 1 atleta falha na finalização, se abate muito, depois bate uma falta muito mal, anda em campo; 2º. tempo o time melhora, contribui decisivamente para os outros 2 gols;
-  Início do jogo equilibrado, ansiedade crescente, muitos erros de passes; 2º. tempo domínio do adversário, piorou depois de uma expulsão. Não conseguem desempenhar bem sob pressão, os problemas detectados no início do trabalho persistem: falta de coesão de equipe e de boa comunicação, muita ansiedade, descontrole emocional, e os “mais cabeças”(líderes) do time ficam na responsabilidade de ter que segurar o time e não conseguem suportar a pressão.
- Início bom, domínio de bola e do jogo, boas jogadas criadas de gol, mas nenhuma finalização eficiente, atacante se abate denovo com erros; 2º. tempo tomaram gol no início, daí recuperaram, fizeram 2 gols, erros de passes, falta de atenção;
- Dificuldades na movimentação para finalizar; dificuldades em sair da marcação do adversário; falta vontade, garra, gana de vencer;
- Desânimo e falta de motivação para treinar pós-derrota que sofreram e os tirou chances de subir para série A.
Foi interessante aliar esses resultados com os objetivos técnicos e psicológicos mais predominantes, traçados pelos jogadores, sendo muito pertinentes com o que realmente precisavam melhorar, como:
Técnicos: melhorar a marcação, a forma física, finalizações, passes e posicionamento;
Psicológicos: melhorar a confiança, o autocontrole, a atenção e a ansiedade.