Na
maioria das vezes, o que faz um atleta (equipe) falhar, ir mal ou ter um
desempenho aquém do esperado é não estar bem psicologicamente. Quando está desmotivado, ao perder a
concentração, apresentando descontrole emocional, são alguns exemplos. Portanto,
não adianta reforçar os treinos técnicos, táticos e físicos, é preciso
trabalhar as habilidades mentais, através do treinamento psicológico (aspectos
emocionais e cognitivos) que tem reflexo na performance, e conseqüentemente,
nos resultados.
As
habilidades psicológicas mais comumente trabalhadas são: concentração,
motivação, auto-estima, stress e/ou ansiedade, autoconfiança, estabelecimento
de objetivos, estratégias de rotinas e competitividade. Por meio do treinamento
destas, será possível obter: um planejamento estratégico, um aumento de
performance e melhores resultados, gerenciar momentos de crise e orientação no
período de transição de carreira.
Muitos
técnicos já consideram que o esporte é 50% mental e emocional, e em especial,
luta, golfe, ginástica e tênis, são avaliados como 80 a 90% mentais. Por esta
razão, muitos atletas e equipes já têm aumentado o tempo dedicado ao aperfeiçoamento
dos aspectos psicológicos na sua rotina de treinamentos e competições.
A
intervenção psicológica no esporte é fundamental e promove uma melhora efetiva
no desempenho de atletas e equipes, deve ser de forma contínua e
individualizada, mesmo quando se faz parte de um time, neste caso, alternando
trabalhos em grupo e individual. É essencial o psicólogo esportivo utilizar
técnicas e estratégias de fácil compreensão e assimilação, podendo o esportista
utilizá-la, posteriomente, mesmo fora das sessões de treinamento. A
possibilidade de levar consigo, para sua vida, toda a experiência e aprendizado
adquiridos, vai ser um diferencial durante a sua carreira esportiva, e depois, ao
seu final e futuro redirecionamento profissional.