sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

FIM DO ANO DE 2013...E FELIZ e BEMVINDO 2014!

Mais um ano chegando ao fim, tempo propício para refletirmos, revermos nossas atitudes, pensamentos e sentimentos. Como foi o ano, conquistas, aprendizados, erros, acertos, alegrias, tristezas, o que queremos manter de bom em nós, o que deixaremos para trás, o que precisamos desenvolver mais e melhor, no ano vindouro! É sempre bom lembrarmos que somos co-criadores do Universo, o que alimentamos interiormente (qualidade dos nossos pensamentos, sentimentos e ações), será vivenciado na nossa experiência diária, e também, refletiremos para as pessoas do nosso convívio essa energia.

Para continuarmos crescendo como seres humanos, necessitamos a cada dia, nos disponibilizarmos para  mais lições, mais experiências, buscar novos caminhos, olhando e aceitando o nosso lado sombra(defeitos)  e o nosso lado luz (qualidades). Vamos começar um bom ano novo, nos liberando cada vez mais: do orgulho, da vaidade, da ignorância, da descrença;...e reforçar: a humildade, a sabedoria, o autoconhecimento, a fé, o amor, a alegria, a espiritualidade!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Código do Talento e seus Três Elementos!

Algumas descobertas científicas, constataram que o código do talento está relacionado a um isolante neural, denominado mielina. “Toda habilidade humana é criada por cadeias de fibras nervosas que transmitem um minúsculo impulso elétrico”(COYLE, 2010, pág. 15). A mielina reveste as fibras nervosas, tornando o sinal mais forte, mais rápido e preciso, impedindo que os impulsos elétricos extravasem. Sua importância se dá, pelos seguintes fatores:
-          É universal, todos podem desenvolvê-la;
-          De forma mais rápida na infância, mas pode ser ao longo da vida também;
-          Seu crescimento viabiliza todo tipo de habilidade, física ou mental;
-          É imperceptível, não é possível vê-la ou sentí-la.
            Esse código do talento possui três elementos fundamentais:
  •      Treinamento profundo: o esforço realizado na direção de certo objetivo, no limite da sua habilidade e que cometa erros, torna-o mais inteligente. Desacelerar – Cometer Erros – Corrigir. A prática é mais importante que o talento e toma os erros (que tentamos evitar) e os transforma em habilidade;
  •      Ignição: motivação, energia, paixão e compromisso. A ignição e o treinamento profundo associam-se para produzir a habilidade. A ignição dá energia e o treinamento profundo traduz essa energia, ao longo do tempo, num progresso gradual, ou seja, em camadas de mielina. “…a ignição é um processo que envolve o conjunto de sinais e as forças sub-conscientes que criam nossa identidade, os momentos que nos levam a dizer: “é isso o que quero ser” (COYLE, 2010, pág. 121);
  •    Orientação de um grande treinador: apresentando as seguintes características:

-          Temperamento mais contido, reservado;
-          Mais velhos, davam aulas há trinta ou quarenta anos;
-          Olhar firme, profundo, imperturbável;
-          Ouviam muito mais do que falavam;
-     Passava a maior parte do tempo realizando pequenos ajustes, objetivos e muito específicos;
-          Muito perceptivos em relação a quem estavam ensinando, adaptavam as mensagens à personalidade do aluno;
-          São realistas e disciplinados;
-     Tem muito conhecimento que aplicam ao trabalho constante e progressivo de formação dos circuitos de uma habilidade.
As fábricas de talento utilizavam uma linguagem que afirmava o valor do esforço e do progresso lento, ao invés de  prezar o talento inato ou a inteligência. A linguagem que valoriza o esforço surte efeito porque fala direto ao cerne da experiência de aprendizagem, e no caso de ignição, não há nada mais poderoso.
O esporte no Brasil hoje, considerando desde a formação de atletas, das categorias de base até o profissional, seja em qual modalidade for, estariam munidas de profissionais competentes e mais do que isso que apliquem esse tipo de conhecimento? As modalidades esportivas, individuais ou coletivas, apresentam equipes multi e interdisciplinares, que trabalhem unindo forças, conhecimento, habilidade e atitude no sentido de desenvolver esses elementos, que parecem ser essenciais, do código do talento? Não vamos ignorar que alguns atletas e/ou equipes beneficiam-se de um trabalho neste sentido, porém ainda, infelizmente, estes são exceção e não a regra.
No entanto, parece-me que para um país que almeja ser uma potência olímpica e que será sede das próximas Olimpíadas, objetivando estar entre os 10 mais do mundo, estamos muito aquém, no que diz respeito, a desenvolver talentos e aprimorá-los de forma contínua! Potenciais humanos têm de sobra para selecionar e desenvolver, precisamos nos estruturar melhor, em vários aspectos, como: político, financeiro, pessoal e organizacional (clubes e entidades esportivas). Alguns atletas e ex-atletas brasileiros já vêm se mobilizando no sentido de melhorar as condições de trabalho e estrutura no esporte, com dois movimentos intitulados: Atletas pelo Brasil e Bom Senso F.C, gerando ganhos significativos para todos os profissionais envolvidos no meio. Que continuemos nesse caminho!

Fonte: COYLE, D. O código do talento. Rio de Janeiro: Agir, 2010.


domingo, 3 de novembro de 2013

PÓS PSICOLOGIA DO ESPORTE: UM DIFERENCIAL NA CARREIRA E PERFORMANCE!

     Atletas e equipes esportivas contam com um bom preparo físico, técnico e tático, mas muitas vezes, não possuem o preparo psicológico adequado para lidar com a pressão, reduzir a ansiedade, manter-se concentrados em momentos decisivos e ter uma comunicação efetiva , afetando assim, negativamente o desempenho e as possibilidades de êxitos.
Essa é uma realidade que vimos em vários eventos esportivos, como: Copas do Mundo e Olimpíadas. São vários anos de treinos exaustivos, dedicação e abdicação, desperdiçados por falta de preparação psicológica adequada. Apesar de consciência da importância do aspecto emocional para o desempenho, faltam profissionais preparados para lidar com estas questões.
     Vários temas como: falta de motivação, personalidade, agressividade e violência, liderança, dinâmica de grupo, descontrole emocional, trabalho em equipe, comportamento antidesportivo, bem-estar psicológico, pensamentos e sentimentos de atletas e vários outros aspectos da prática esportiva e da atividade física foram sendo incorporados à lista de preocupações e necessidades do meio esportivo. Na atualidade, diante do equilíbrio técnico alcançado por atletas e equipes de alto rendimento, os aspectos emocionais têm sido considerados como grande diferencial nos momentos de grandes decisões e as consequências do despreparo são frequentemente lamentadas.
     A boa notícia é que existe um caminho para suprir essa falta no meio esportivo, propiciando uma importante vantagem para os técnicos, equipes e atletas que utilizam ferramentas e técnicas, voltadas ao treinamento da concentração, motivação, controle emocional, e especialmente de entrosamento. Propiciando melhoria de performance e resultados que tem como o objetivo ensinar o atleta a lidar com suas emoções e melhorar seu rendimento, seu comportamento e consequentemente seus resultados.
     “A psicologia do esporte é a ciência do esporte que procura entender e ajudar as pessoas a alcançarem um desempenho máximo, satisfação pessoal e desenvolvimento por meio da participação esportiva.” ( Weinberg e Gold, 2001)
     Antenada nas necessidades do mercado esportivo, A FMU lança a Pós -Graduação em Psicologia do Esporte. O objetivo do curso é propiciar conhecimentos e práticas, acerca da interação mente-corpo e do comportamento no ambiente esportivo, e como esses fatores podem afetar a performance de atletas e equipes. O curso é oferecido por profissionais que trabalham com a psicologia do esporte há anos, alguns deles, fazem parte de seleções brasileiras do Comitê Paraolímpico, Comitê Olímpico e também de grandes times do futebol brasileiro, que possuem um diferencial prático além de formação acadêmica de qualidade.
 Aproveite o contexto esportivo brasileiro com a realização da Copa do Mundo (2014) e dos Jogos Olímpicos (2016) e aprimore seus conhecimentos e habilidades em Psicologia Esportiva.
     Essa oportunidade irá fazer a diferença na carreira de muitos profissionais, e consequentemente, na vida de muitos de nossos alunos e atletas.


Escrito por Dalila Ayala Psicóloga, Coach e Professora de Educação Física de três ciclos paraolímpicos (Atenas- 2004, Pequim – 2008 e Londres -2012) 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dados recentes sobre a Obesidade no Brasil!

Dados inéditos do Ministério da Saúde revelaram que, pela primeira vez, o percentual de pessoas com excesso de peso supera mais da metade da população brasileira. A pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que 51% da população (acima de 18 anos) está acima do peso ideal. Em 2006, o índice era de 43%. Entre os homens, o excesso de peso atinge 54% e entre as mulheres, 48%. O estudo também revelou que a obesidade cresceu no país, atingindo o percentual de 17% da população. Em 2006, quando os dados começaram a ser coletados pelo Ministério, o índice era de 11%. Foram entrevistados 45,4 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013.
Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, existe uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices brasileiros: somente 22,7% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia; há consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente; os refrigerantes também têm consumidores fieis - 26% dos brasileiros tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana.
Se na faixa etária entre 18 e 24 anos, 28% da população está acima do peso ideal, a proporção quase dobra na faixa etária dos 35 anos aos 44 anos, atingindo 55%.  O percentual de obesidade acompanha este crescimento e mais que dobra se comparados os dois períodos: 7% para 19%, respectivamente. Com o passar dos anos, os brasileiros também tendem a diminuir a prática da atividade física: 47% dos jovens com idade entre 18 a 24 anos se exercitam regularmente. E entre 35 a 44 anos, o índice cai para 31%.
A pesquisa revela também que 45% da população com mais de 12 anos de estudo praticam algum tipo de atividade física (no horário livre de lazer). O percentual diminui para menos de um quarto da população (21%) para quem estudou até oito anos. Os homens (41%) são mais ativos que as mulheres (26%). A frequência de exercícios físicos no horário de lazer entre mulheres com mais de 12 anos de estudo (37%) é o único indicador da população feminina que figura acima da média nacional (33%).
As pesquisas no Brasil já conseguem determinar a prevalência de sobrepeso e obesidade em diversas regiões, corroborando a existência de uma epidemia de sobrepeso/obesidade que tem contribuído para o adoecimento do indivíduo, assim como, para a diminuição da autonomia e capacidade funcional para realizar suas atividades pessoais e profissionais.
A elevação significativa de indivíduos com sobrepeso e obesidade nas diversas regiões estudadas ocorre devido a inúmeros fatores, principalmente, devido à urbanização e seu impacto sobre os padrões de atividade física e características da alimentação. A urbanização induziu uma mudança nos padrões de vida e comportamento alimentar das populações.
O que fazer diante destes resultados? De que forma os profissionais das áreas da saúde e humanas podem contribuir para a mudança destes números? Pelo que é possível observar, as informações que já estão a tempo sendo divulgadas pelos meios de comunicação e pela comunidade científica, sobre a importância do estilo de vida para uma boa qualidade de vida e saúde, não estão sendo suficientes para provocarem as atitudes necessárias, por exemplo, de incluir exercícios físicos e alimentação saudável na rotina diária da população. Diversas opções de modalidades de exercícios nós temos, acesso à alimentação mais benéfica também possuímos, seria a falta de tempo o nosso maior inimigo? Ou nos falta melhor organização e planejamento na utilização do nosso tempo? Boas questões para refletirmos e ajudar-nos a repensar sobre o que é melhor para nossa saúde, e além disso, buscar colocar em prática hábitos de vida mais saudáveis!

Fonte: Portal da Saúde/Ministério da Saúde (www.portalsaude.gov.br)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO E ABERTO INTERNACIONAL DE TIRO PARADESPORTIVO-Rio de Janeiro/RJ

     De 1º. A 6 de outubro, estivemos no Rio de Janeiro para o Campeonato Brasileiro e Aberto Internacional de Tiro Esportivo. O Brasil foi campeão geral, os brasileiros terminaram na liderança com: seis ouros, nove pratas e quatro bronzes; em segundo lugar ficou o Canadá (quatro ouros, uma prata e dois bronzes), e em terceiro os Estados Unidos com um ouro e dois bronzes. Os principais resultados obtidos pelos atletas da equipe brasileira, nesta competição, foram muito bons, são eles:
Beatriz Cunha – medalha de prata na pistola 10m;
Débora Campos – medalha de ouro na pistola 10 e prata na pistola livre 50m;
CarlosGarletti – medalha de ouro na carabina 3 posições e prata na carabina deitada 50m;
Geraldo Von Rosenthal – medalha de ouro na pistola esporte 25m, prata na pistola de ar 10m e bronze na pistola livre 50m;
Geremias Soares – medalha de ouro na carabina de ar 10m e bronze na carabina 3 posições;
Ricardo Costa – medalha de ouro na pistola de ar 10m;
Rodrigo Vianna – medalha de ouro na carabina de ar 10m e prata na carabina deitado 25 e 50m;
Benedito Santana – medalha de prata na carabina de ar 10m;
Sérgio Vida – ficou em 4º. lugar na pistola esporte 25m;
Watachos Arrivabene– ficou em 4º. lugar na pistola de ar 10m.
     Em conjunto com a Coordenação e a Comissão Técnica do Tiro Esportivo Paralimpico, continuaremos firme no trabalho de aperfeiçoamento de estratégias de avaliação e treinamento, na busca constante de melhoria de performance, visando, especialmente, a preparação para o Mundial a ser realizado na Alemanha em 2014!






segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Estrutura Mental diferenciada de Atletas de Elite!

Foram encontradas algumas características psicológicas individuais relacionadas aos atletas de alto nível, são elas:
  • Autoconfiança: possuir uma crença firme na sua capacidade de atingir suas metas no esporte; ter qualidades singulares que o fazem ser melhor que os seus adversários; 
  • Motivação: apresentar um desejo ávido e motivação intrínseca para o êxito; competência para se recuperar das derrotas e de um desempenho inferior, visando sempre à melhoria contínua; 
  • Foco: manter-se totalmente concentrado na tarefa, mesmo diante de distrações dos oponentes; ser capaz de mudar o foco sempre que for preciso; não se abater pelo desempenho dos adversários ou pelas próprias distrações internas (preocupações, padrão mental negativo). 

Desenvolver e/ou potencializar todos os recursos psicológicos do atleta são fundamentais para que o mesmo consiga experimentar o autodomínio, e consequentemente, uma melhora substancial: no seu autocontrole, na autoconfiança e na concentração; tendo inevitavelmente, uma repercussão positiva na sua performance! 

 Fonte: (Jones et. al, 2002).

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Mudando a Visão do Stress!

Este vídeo muito interessante nos faz repensar sobre o stress em nossas vidas. O vilão não é bem o stress, ou experimentá-lo, e sim o que acreditamos a respeito dos efeitos dele no nosso organismo. Até mesmo porque existe o stress positivo (“eustress”), saudável para o nosso dia a dia, e o stress negativo (“distress”), quando se tornou crônico e prejudicial à nossa saúde, não conseguimos mais relaxar de forma espontânea. E além disso, obtemos um recurso poderoso, que são as trocas afetivas com as pessoas que são importantes para nós, que são capazes de ajudar a reduzir o stress vivenciado. Diversos são os fatores envolvidos no stress psicológico, e é interessante ressaltar que uma dada situação capaz de transtornar intensamente uma pessoa, pode significar absolutamente nada para uma outra. Portanto, esse ponto dos fatores é muito particular para cada indivíduo. A questão chave com relação ao stress é justamente a interpretação dada ao estímulo estressor e a forma de enfrentá-lo. E é a capacidade cognitiva de cada um o elemento fundamental nesse processo, pois é o que vai permitir a tomada de consciência do que estressa o indivíduo e a partir daí desenvolver e/ou aprimorar os seus recursos fisiológicos e psicológicos para melhor lidar com determinada situação. Até mesmo porque, estas situações ou fatores serão recorrentes na vida, devendo cada um buscar a melhoria contínua em si mesmo e a capacidade de desenvolver a resiliência, a popular, volta por cima!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Tiro Esportivo Paralímpico e o 2013 IPC Shooting World Cup!

O tiro esportivo estreou nos Jogos Paraolímpicos de Toronto, em 1976. Na época somente os homens competiram. Nos Jogos de Arnhem (1980), na Holanda, as mulheres entraram com tudo nas disputas inclusive nas provas mistas.
No Brasil, a modalidade começou a ser praticada em 1997, no Centro de Reabilitação de Polícia Militar do Rio de Janeiro. No ano seguinte, o país foi representado pela primeira vez em um torneio internacional, realizado na cidade espanhola de Santander. Os atiradores Carlos Strub, Cillas Viana e Walter Calixto conquistaram a medalha de bronze por equipe no Aberto de Apeldoorn, na Holanda, em 2003. Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim (2008), houve a primeira participação de um atleta brasileiro na história dos Jogos com Carlos Garletti.
O Comitê de Tiro Esportivo do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) é responsável por administrar a modalidade. As regras das competições têm apenas algumas adaptações. Pessoas amputadas, paraplégicas, tetraplégicas e com outras deficiências locomotoras podem competir tanto no masculino como no feminino.
As regras variam de acordo com a prova, a distância, o tipo do alvo, posição de tiro, número de disparos e o tempo que o atleta tem para atirar. Em cada competição as disputas ocorrem numa fase de classificação e numa final. As pontuações de ambas as fases são somadas e vence quem fizer mais pontos.
 O tiro utiliza um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos, tanto no individual como por equipes. Dependendo das limitações existentes (grau de funcionalidade do tronco, equilíbrio sentado, força muscular, mobilidade de membros superiores e inferiores), e das habilidades que são requeridas no tiro, os atletas são divididos em três classes: SH1, SH2 e SH3. Mas as competições paraolímpicas incluem apenas as classes SH1 e SH2. A diferença básica entre SH1 e SH2 é que atletas da SH2 podem usar suporte especial para a arma, que obedecem às especificações do IPC. Os atletas da SH3 possuem debilitação visual.
Entre os dias 12 a 20 de agosto acompanhei a equipe brasileira de tiro esportivo paralimpico, no 2013 IPC Shooting World Cup, em Bangkok, na Thailandia. Mesmo tendo iniciado o treinamento psicológico recentemente, em junho deste ano, os resultados obtidos nesta competição superaram as expectativas. Obtivemos: 1 medalha de ouro do atleta Geraldo Von Rosenthal (pistola 25m, inédita na modalidade); 2 medalhas de bronze por equipe (Sérgio Vida, Geraldo Von Rosenthal) da pistola livre e 1 medalha de prata por equipe (Carlos Garletti e Benedito Santana) da carabina. Por isso, acredito que o trabalho de treinamento psicológico, já está sendo e vai ser um diferencial significativo, tanto para aqueles atletas que continuarem na seleção brasileira, quanto para aqueles que passarem a fazer parte da equipe, objetivando a preparação para os Jogos Paralímpicos de 2016.

Fonte: Site do Comitê Paralímpico Brasileiro




segunda-feira, 29 de julho de 2013

Motivação para a Realização da Prática Físico-esportiva!

Segundo Vallerand (1997) um indivíduo para poder satisfazer suas necessidades psicológicas básicas e, conseqüentemente, experimentar formas de automotivação, depende de dois diferentes aspectos sociais que se encontram no meio ambiente do praticante. Por isso, este autor considera fundamental analisar e determinar o contexto social em que o sujeito se encontra inserido. Neste sentido, unida à teoria da autodeterminação está a teoria das metas de realização (Nicholls,1987), cuja idéia principal se baseia no pensamento de que as metas de um indivíduo consistem em esforçar-se para demonstrar competência em contextos de sucesso. Segundo esta teoria, fatores ambientais referentes às características do meio ambiente de realização em que se encontra o individuo, junto às características pessoais do mesmo, vão influenciar sua motivação. Estes fatores ambientais recebem o nome de clima motivacional (Ames, 1992) e vão depender dos estímulos de êxito transmitidos pelas pessoas que rodeiam o sujeito (pais, companheiros, treinadores, professores). Assim, distinguimos um clima-tarefa: em que os estímulos estão no esforço e na superação pessoal; e um clima-ego: que prima a superação dos rivais e a demonstração de maior capacidade que os demais. Esta teoria considera que as pessoas, atendendo suas características pessoais, podem ter dois tipos de orientação de meta disposicional: uma orientação à tarefa em que o êxito vem definido pela melhora pessoal e uma orientação ao ego em que o êxito se relacionaria com a demonstração de habilidade normativa.
Muitos estudos no âmbito esportivo (Boyd, Weinmann, Yin, 2002), (Ntoumanis & Biddle, 1987) relacionam ambas as teorias, analisando como o clima motivacional e a orientação de metas disposicionais influenciam no desenvolvimento da automotivação. Estes trabalhos indicaram que o clima-tarefa e a orientação à tarefa se relacionavam positiva e significativamente com a automotivação, enquanto que o clima-ego e a orientação ao ego se relacionavam de forma positiva e significativa com a motivação não-autodeterminada.
Em relação aos estudos sobre autodeterminação e prazer, Ntoumanis (2002) encontrou uma relação positiva e significativa do prazer com as formas de motivação mais autodeterminadas, em aulas de educação física. Resultados que coincidiram com os encontrados na análise cluster, onde o perfil mais autodeterminado refletia um maior prazer pela atividade físico-esportiva realizada.
Frederick e Ryan (1995), Ingledew, Markland e Medley (1998) e Ryan, et al. (1999), pesquisaram a relação entre o tempo de prática e o prazer na mesma, determinando que este sentimento encontra-se relacionado com uma maior assistência e duração das sessões de exercício físico.
Da mesma forma, vários trabalhos analisaram as diferenças por gênero e idade, em relação à autodeterminação (Amorose e Horn, 2000), (Cuddihy e Corbin, 1995) e (Kim e Gill, 1997), encontrando que os homens ativos mostravam maiores níveis de interesses/prazer, assim como maior competência percebida em sua participação em atividades físicas do que as mulheres. Ao contrário, Arbinaga e García (2005), Chantal et al. (1996), Fortier et al. (1995), Miller (2000), Pelletier et al. (1995) e Recours et al. (2004), utilizando em grande parte deles, a Escala de Motivação Desportiva (SMS), acharam que as meninas pontuavam mais alto em motivação intrínseca e mais baixa em motivação extrínseca do que os meninos, ou seja, as meninas teriam mais motivos sociais para praticar esporte do que os meninos, e estes estavam mais excitados por motivos extrínsecos, como a competição e o exibicionismo.
Em relação à variável sócio-demográfica idade, Cuddihy e Corbin (1995) descobriram que a motivação intrínseca em relação à atividade física se incrementava em cursos mais altos.
Duda (1986), White e Duda (1994) e Kavussanu e Roberts (1996) também revelaram diferenças de gênero nas metas de realização disposicionais adotadas em âmbitos esportivos. Desta maneira, o gênero masculino se encontra associado a metas de realização orientadas ao ego, já o feminino se associa às metas de realização orientadas à tarefa.
Estes achados enfatizam a importância do aspecto social no estímulo à prática de exercícios físicos-esportivos como um incentivo a mais na adesão e manutenção desta. Desta forma, aumenta a responsabilidade de pais, professores, companheiros(as), treinadores que promovem a prática regular na população desenvolvendo estilos de vida mais ativos e saudáveis. Por esta razão, tem crescido enormemente a formação e participação, nos grupos de caminhada e corrida, pelo Brasil e no mundo.



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Curso de Pós-Graduação - Psicologia do Esporte/FMU/SP

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO 
http://www.posfmu.com.br/

    PSICOLOGIA DO ESPORTE


    Componentes Curriculares:

    1. Metodologia da Pesquisa Científica
    2. Introdução à Psicologia Geral e do Esporte
         Introdução e Fundamentação da Psicologia Geral
         Introdução, História, Atualidades e Perspectivas da Psicologia do Esporte e do                              Exercício no Brasil
        Considerações e Estudos sobre Psicologia do Esporte
         Treinamento Mental no Esporte de Rendimento e Periodização
        Motivação
         Estresse no Esporte
         Estudos da Personalidade
         Instrumentos de Avaliação Psicológica no Esporte

    3. Fundamentos do Treinamento Desportivo
         Leis e Princípios do Treinamento Desportivo
         Periodização do Treinamento Desportivo
         Nutrição no Esporte e no Exercício
         Fisiologia do Exercício
         Medicina do Esporte
         Coaching Esportivo
         Neurolinguística Aplicada ao Esporte

    4. Intervenções em Psicologia do Esporte
         Liderança e Comunicação
         Competição e Cooperação no Esporte
         Psicologia Aplicada à Criança no Esporte
         Psicologia Aplicada ao Técnico Desportivo
         Neurociências no Esporte
        Dinâmicas de Grupo Aplicadas ao Esporte
        Trabalho de Campo: intervenções da Psicologia do Esporte

    Investimento:

    Inscrição:

    Até 20 dias antes do início do curso: R$ 90,00

    Até 07 dias antes do início do curso: R$ 150,00

    Matrícula:
    R$ 250,00 ( Deverá ser paga no 1º dia do curso)
    Opções de Pagamento:

    16 x R$ 280,00
    24 x R$ 220,00

Quando um Time se transforma numa Equipe = Campeão!

Ver o crescimento e amadurecimento dos jogadores de futebol da Seleção Brasileira reforçou a minha crença de que a evolução, a busca da excelência são sempre o melhor caminho em direção à vitória, aos resultados positivos de uma verdadeira equipe. E ficou nítida a transformação desse time em uma equipe. Pontuo algumas considerações observadas:
- Talentos individuais somaram-se ao coletivo;
- A união fez a força;
- A torcida foi o 12º. jogador  e levou a energia positiva necessária para incrementar a motivação dos jogadores, que já é peculiar numa final e com um adversário como a Espanha;
- O favorito campeão mundial encolheu e se transformou de um gigante em um adversário pequeno, indefeso e amarrado no seu jogo, aliás foi vítima do Brasil da sua própria habilidade tática;
- A pressão e a cobrança eram grandes sobre eles, porém não superiores à vontade, à garra e ao orgulho de, literalmente, “vestirem a camisa” e corresponderem às expectativas dos milhões de torcedores  com talento e eficiência;

- E com esse espírito vamos rumo à Copa de 2014, buscando a melhoria contínua nas competências técnica, tática, física e psicológica nessa jornada que promete! Avante Brasil!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ironman Brasil 2013 vem aí!


O maior evento de triathlon do mundo, o Ironman Brasil, será realizado em sua 13ª. Edição no próximo dia 26 de maio em Florianópolis/SC. Atletas amadores e profissionais de 34 países treinaram e estão dispostos a cumprir: 3.8km de natação; 180,2 de ciclismo e 42,2km de corrida.
 Numa prova como o Ironman o atleta pode sentir-se em uma panela de pressão, os erros devem ser minimizados ao máximo, ou seja, com um nível de eficiência elevado, em especial, nos momentos de transição, de uma modalidade para outra. Momentos estes relatados por triatletas como difíceis e de muita tensão durante a competição. Uma prova pode ser definida em detalhes, e o preparo psicológico é fundamental. Por isso a importância do psicólogo entender o que pode acontecer com um atleta sob pressão, já que é muito comum, ele experimentar, mesmo tendo experiência, bloqueio mental, e isso repercutir negativamente em seu desempenho.
A preparação psicológica trabalha o desenvolvimento cognitivo e emocional do atleta, ajuda-o a estabelecer metas, a enfrentar situações de stress. No treinamento psicológico há várias técnicas e instrumentos para auxiliar a melhoria do desempenho, tais como: técnicas de motivação, relaxamento, redução de ansiedade, treinamento de ativação, concentração, autoconfiança, gerenciamento de stress, visualização, entre outros. Para que o atleta seja bem sucedido é necessário, também, que se desenvolvam atributos psicológicos de autoconfiança, liderança, adaptação social, controle emocional e psicomotor.     
Alguns estudos em neurologia demonstram que através da visualização e de uma alta concentração, repete-se às habilidades motoras e técnicas mentalmente originando micro contrações e em conseqüência a melhora na coordenação neuromuscular.
Na autoconfiança é trabalhada com o atleta a capacidade deste na realização e obtenção de suas metas, fazer com que ele acredite que pode e tem condições para concretizar aquilo que traçou como objetivo naquele momento.
Os atletas mais experientes tendem a apresentar maior autocontrole, autoconfiança, concentração, diversão e prazer na competição. Portanto, possuem autodomínio, uma melhor capacidade de produzir resultados.
O triahtlon é uma modalidade esportiva que apresenta motivação e características peculiares. É composto pela combinação de natação, ciclismo e corrida. Além disso, é capaz de testar não somente limites físicos, mas também capacidades excedentes com relação à resistência mental.     Por reunir três modalidades cíclicas, caracterizadas pela repetição do gesto motor, o triathlon potencializa o desgaste mental que pode levar ao stress, e ainda diminuir o limiar de concentração. Isto evidencia a importância de incluir a preparação mental no planejamento do treinamento, em vista da estreita relação existente com as competências física, técnica e tática. Um atleta normalmente não consegue ser bom em todas as modalidades, por isso vai ter que compensar naquela que é melhor o seu tempo/marca.
 A competição é um processo dinâmico com mudanças no estado mental, e isso não é o problema, mas sim quando o atleta não se dá conta, a respeito, e não faz algo para mudar. O atleta que vai se sair bem numa competição, desse nível é aquele que conseguir lidar de forma eficiente e positiva com as adversidades desta. Este esporte tem muitos fatores externos que influenciam na prova, como o clima, condições atmosféricas, a temperatura da água do mar e ambiente, o vento, fatores estes os quais o atleta não tem controle, portanto, vai precisar trabalhar mais e melhor os fatores internos, os quais ele tem controle, como por exemplo: o medo do fracasso, falta de confiança e excesso de autocrítica. A tensão numa competição costuma ser mais elevada quanto mais importante for o evento e maior a incerteza do resultado.
Os atletas praticantes desta modalidade realmente fazem parte de um grupo de pessoas, que possui uma mente, coração e alma diferenciados. Tem uma personalidade forte e que preza pelo desafio. E a sensação que experimentam quando conseguem chegar lá, no objetivo atingido, é algo muitas vezes indescritível. E nesse caso, o atleta conseguindo dar o seu melhor, o seu 100%, é inevitável que o resultado seja a vitória, que é a superação das suas marcas anteriores, promovendo uma realização pessoal única!.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Estudos sobre o Campo de Energia Humana e o Poder das Mãos!


Em que medida conhecemos a respeito do campo de energia humana? E sobre o poder que emana de nossas mãos? Algumas religiões e tradições espirituais há milênios estudam e abordam esse assunto, através de práticas como a oração e a meditação, para elas, é possível atingir estados elevados de consciência e obter a capacidade de percepção sensorial aumentada. A tradição indiana, de mais de 5000 anos, faz referência a uma energia universal chamada de Prana (origem de toda a vida). Os chineses, no terceiro milênio a.C. mencionavam a existência da energia vital denominada de Ch´i (toda a matéria animada ou inanimada é composta por ela). E a teosofia judaica da Cabala iniciada em 538 a.C. cita essas energias como sendo luz astral.
Observações científicas começaram a ser realizada a fim de investigar esse fenômeno e encontraram resultados muito interessantes, a seguir, relaciono alguns deles.
Na Universidade de Lanzhou, na China, Zheng Rongliang (1982, citado por Brennan, 1997), mediu a energia humana irradiada pelo corpo humano através de um detector biológico feito de uma veia  de uma folha ligada a um dispositivo de fotoquantum (destinado a medir a luz baixa). Os sujeitos foram um mestre de Qigong (antiga forma chinesa de exercício de saúde) e um clarividente. Os resultados dos estudos mostraram que o sistema de detecção corresponde à irradiação em forma de pulsação. A pulsação que emanava da mão do mestre de Qigong era muito diferente da que vinha da mão do clarividente.
Um grupo de cientistas soviéticos do Instituto de Bioinformações de A.S. Popow  divulgou descobertas sobre os organismos vivos e que eram capazes de emitir vibrações de energia numa freqüência variando de 300 a 2000 nanômetros, e a denominou de biocampo ou bioplasma. Esses achados confirmados na Academia de Ciências Médicas de Moscou foram corroborados em pesquisas efetuadas na Grã-Bretanha, Holanda, Alemanha e Polônia.
Muitos componentes  do campo de energia humana já foram medidos em laboratório, como: eletrostáticos, magnéticos, eletromagnéticos, sônicos, térmicos e visuais. E estas mensurações foram adaptadas com os processos fisiológicos normais do corpo, até mesmo extrapolando-os, proporcionando um veículo para o funcionamento psicossomático. Essas medidas foram adequadas para demonstrar também que o campo de energia humana é de natureza particulada, possui movimentos parecidos com um fluido, como correntes de ar ou de água, são partículas minúsculas e até subatômicas.
Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprovou que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas, como o Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil e o “passe” praticado pelo espiritismo. O processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele investigou quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos em 60 camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão.
N
o doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
Através da nossa própria experiência ou das nossas relações com outras pessoas, animais e a natureza, é realmente concreto o que foi encontrado nessas pesquisas. Não temos como negar a existência da energia sutil em nós e em todo o Universo. Por isso a importância de nos dispormos a conhecer, a desfazer barreiras e preconceitos, para melhor podermos lidar com a nossa própria energia e também com a dos outros, com aqueles que mais convivemos e com os mais distantes ou desconhecidos.
Fontes:
Brennan, B.A. Mãos de Luz: um guia para a cura através do Campo de Energia Humana. Pensamento, São Paulo, 1997.
Gazeta de Ribeirão – 25/11/2011

domingo, 14 de abril de 2013

E o que Faltou?..E o que Sobrou?..Final da Superliga Masculina de Voleibol!


Partimos do princípio que para uma equipe chegar às Semifinais e também à uma Final de uma Competição, que ela tenha trabalhado e muito em todos os fatores: físico, técnico, tático e psicológico. Portanto, está capacitada por ter chegado lá!
E quando está na Final e não consegue render no mesmo nível que se dedicou em toda a competição? Quando ela se torna vítima da própria estratégia utilizada e desenvolvida por si mesma contra os adversários? O que faltou então para a equipe do Cruzeiro na Final da Superliga Masculina de Voleibol 2013?
Confiança na sua performance e resultados positivos alcançados até então, não sendo suficientes para se recuperarem dos vários erros cometidos no 2º. Set. E o que mais?...Postura, Atitude Guerreira, de superação das adversidades, afinal, parece que se esqueceram que estavam numa final, no tudo ou nada!
E o que sobrou na equipe do Rio de Janeiro? Justamente o que faltou na adversária, Ousadia, Eficiência, Alegria, Determinação, Confiança, Atitude! Eles conseguiram uma virada espetacular, depois de terem sido arrasados no 1º. Set, perdendo de 25X15.
Seligman (2011) ressalta que os principais determinantes do caráter que interferem no tempo que uma pessoa dedica à tarefa são a autodisciplina e a garra. Este é o princípio subjacente da garra, a forma de autodisciplina que nunca cede. Um esforço muito elevado é causado por uma característica da personalidade: a persistência extrema. Quanto mais garra você tem, mais tempo você despende na tarefa, e todas essas horas não apenas se somam a qualquer habilidade inata que você tenha, elas multiplicam seu progresso rumo ao objetivo.
E mais uma vez, o aspecto psicológico é o grande diferencial numa Fase Final de uma Competição, pois é somente através do equilíbrio e domínio deste, que se torna possível demonstrar a superioridade e confirmar a sua vitória!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Mapa da Saúde e Qualidade de Vida no Brasil!


Este simples vídeo nos mostra exemplos de pessoas, de todas as idades, a serem seguidos e atitudes aliadas à boa vontade política a serem copiadas para a prevenção da saúde e estímulo à prática de exercícios físicos. Vamos logo aplicar!

quarta-feira, 20 de março de 2013

A Parceria Ideal entre o Treinamento Esportivo e o Psicológico!


O treinamento tem como objetivo principal fazer com que o atleta chegue a um alto nível de desempenho, em especial, na competição mais importante do ano, com uma boa forma atlética; para isto, é preciso periodizar e esquematizar todo o programa de treinamento, apontando para o desenvolvimento lógico e seqüencial das habilidades, das capacidades biomotoras e dos traços psicológicos (BOMPA, 2002).
 O envolvimento da preparação de um atleta para a competição está relacionado a inúmeras variáveis. Desta forma, é essencial, além de conhecê-las, poder agregar informações e experiências de todos os profissionais da equipe, interagindo em busca de um trabalhado globalizado dentro desta preparação.
No período de treinamento, o atleta é capaz de responder a vários estímulos, podendo, alguns, serem previstos de uma forma melhor do que outros, de acordo com a coleta de informações biomecânicas, fisiológicas, sociais, metodológicas e psicológicas. Sendo assim, o técnico necessita de um instrumental científico que garanta que o processo de treinamento tenha avaliações objetivas capazes de avaliar a reação do atleta à qualidade e à carga dos exercícios, para que possa fazer um replanejamento adequado nos programas futuros (BOMPA, 2002).
O treinamento constitui-se o pilar central da preparação do atleta para a competição. A implementação da sua sistematização e a sua condução bem realizada e bem planejada pela comissão técnica interferem positivamente, tanto para assimilação das tarefas propostas, quanto para o comprometimento real do atleta. 
 Para RUDIK (1990), para que seja possível estruturar uma metodologia racional de treinamento esportivo é preciso um aumento gradual e máximo das exigências deste, como um processo ininterrupto, e, ainda assim, levar em consideração o desenvolvimento das capacidades físicas e psicológicas atingidas pelo atleta. Além disso, o rendimento esportivo máximo só é atingido na medida que os atletas alcançarem uma forma esportiva caracterizada por aspectos como:
- Melhor atividade total da consciência, possibilitando aumento da velocidade das reações motoras;
- Processos de percepção rápidos, mais claros e eficazes;
- Atenção aumentada, melhor capacidade de concentrá-la ou distribuí-la, mudança rápida no foco de atenção de um objeto para o outro;
- Elevação da capacidade de realizar esforços volitivos máximos, da autoconfiança e da vontade de vencer.
Para que todos esses fatores surtam o efeito desejado, é importante que o treinamento tenha uma periodização adequada levando, em consideração algumas variáveis como: o estado físico/técnico do atleta, a fase do treinamento que o atleta/equipe se encontram, o tempo disponível para o treinamento, condições materiais (local e equipamento), calendário das competições e os objetivos a serem alcançados.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Cuidar-se = Vida saudável e Feliz!


O autoquestionamento é importante e faz parte das nossas vidas quando buscamos nos conhecer melhor, crescer, aprender, de quando queremos saber como estamos num determinado momento e aonde queremos chegar. Para tanto, lanço algumas questões para reflexão:
- Como anda sua saúde ultimamente?;
- Quais os cuidados necessários tens tido contigo mesmo? (alimentação saudável, prática de exercícios físicos, boas leituras, bons filmes, meditação, sono tranqüilo e reparador);
- Que tipo de pensamentos e sentimentos tens cultivado? Força, fé, confiança, coragem ou fraqueza, descrença, falta de confiança e covardia?
- Quais as virtudes tens praticado? Aceitação, perdão, caridade, amor, estão entre elas?
As escolhas que estamos fazendo nas nossas vidas, cada vez mais, vão determinar de que lado estamos, se no da saúde ou da doença. No entanto, se a doença nos acometer, o primeiro passo é a resignação, aceitar o que estamos experimentando, aprender com ela, mudar o que for preciso e nos disponibilizar para a autocura. Sim, pois nós seremos responsáveis pela nossa cura. Buscar o tratamento indispensável e obedecê-lo também contribui de forma significativa.
Numa certa ocasião tive a oportunidade de ouvir numa palestra algo interessante sobre a questão e quero compartilhar. Na vida temos dois caminhos: o caminho da doença e o da cura. Entre eles existe a crise (que tem como significado, crescimento). 
No caminho da doença temos: rigidez, medo, estagnação, “normose”, culpa, stress, revolta, tristeza, apego, dúvida, reatividade, falta de foco, falar demais, ciúme, julgamento, vaidade, mentira e orgulho.
No caminho da cura alimentamos: flexibilidade, sonhos, transformação, criatividade-talentos, inocência, aceitação, confiança-esperança, alegria, respeito, paciência, fé, auto-estima, natureza, autoconhecimento, perdão, silêncio, objetividade, simplicidade, verdade, sabedoria e humildade.
O autocuidado, tomar conta de si mesmo, exige manter uma profunda conexão consigo mesmo, amar-se, respeitar-se, trabalhar em direção ao seu propósito de vida, ao que realmente é importante e vale a pena. Esse é o nosso maior investimento e que acaba tendo reflexos no mundo em que vivemos, nas pessoas de nosso convívio, servimos de modelo na busca do melhor de nós mesmos, e neste sentido, sem sombra de dúvidas, a nossa escolha é a do caminho da cura!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Síndrome Pré-Menstrual em Atletas!


Muitas mulheres em idade reprodutiva apresentam sintomas relacionados com as fases do ciclo menstrual (Valadares, Ferreira, Correa Filho, Romano-Silva, 2006). Somente nos casos onde os sintomas ocorrem na fase pré-menstrual e apresentam influência decididamente negativa no funcionamento físico, psicológico e social da mulher, com conseqüente redução da sua qualidade de vida, é que podem fazer parte da Síndrome Pré-Menstrual (SPM) (Campagne & Campagne,2007).
“A TPM é uma desordem cíclica caracterizada pelo surgimento de vários sintomas físicos e psicológicos durante a fase lútea dos quais os mais debilitantes seriam depressão, ansiedade, irritabilidade e agressividade.” Rapkin et alii (1987, p. 1536).
A SPM pode ser definida como: “a ocorrência cíclica de sintomas físicos e emocionais, incômodos e persistentes, durante o período pré-menstrual, que retrocede durante a menstruação e apresenta uma fase assintomática no período pós-menstrual (ACOG,2000) (Braverman,2007, p.3-12)) (Milewicz & Jedrzejuk, 2006, p. 47-54).
A mulher é como uma onda, sua auto-estima sobe e desce num movimento ondulatório. Quando a onda de uma mulher sobe, ela sente que tem uma abundância de amor para dar, mas quando desce, sente seu vazio interior e precisa ser preenchida com amor. Quando ela atingir o fundo é o momento para uma faxina emocional, ela precisa especialmente falar sobre os problemas e ser ouvida e entendida. Só que neste momento, na maioria das vezes, ela não tem suporte, senti-se sozinha, pois ela quem sempre cuidou de tudo e de todos, colocou-se numa posição de auto-suficiência, de que não precisava de ninguém e se virava sozinha. A nossa própria cultura exerceu influência sobre isto e ainda nos cobra esta postura. Agora imaginem as atletas, que já apresentam toda a cobrança inerente ao ambiente esportivo, como realmente lidam com esse período do ciclo menstrual.
Para Estés (1996) algumas mulheres que evitam lidar com suas emoções negativas e resistem ao movimento natural de seus sentimentos, experimentam a síndrome ou tensão pré-menstrual. Há uma forte correlação entre a TPM e a incapacidade de lidar com sentimentos negativos de forma positiva. Segundo a mesma, se experimentamos os sentimentos positivos de amor, alegria, prazer, confiança, nós periodicamente, temos que sentir raiva, tristeza e medo.
E os profissionais que trabalham com o esporte feminino, a comissão técnica, e em especial, o técnico, será que estão preparados e tem conhecimento destas questões? Respeitam e levam em consideração os momentos de maior sensibilidade das suas atletas? Como eles próprios encaram esse assunto? Boas perguntas para futuros estudos...
 Gaion e Vieira (2010) desenvolveram um estudo do tipo inquérito, com 57 atletas, com idade entre 18 e 47 anos, de 11 modalidades esportivas. Para identificar a presença de SPM, utilizaram uma ficha autoaplicável baseada nos critérios do American College of Obstetricians and Gynecologists(ACOG, 2000); a confirmação diagnóstica foi feita através do preenchimento de um diário de sintomas durante dois ciclos menstruais consecutivos (baseado no ACOG, 2000). Das 57 atletas acompanhadas, oito foram excluídas por não possuir ciclo menstrual eumenorreico (ciclos menstruais regulares, com intervalos de 21 a 35 dias), 12 por usar anticoncepcional hormonal, seis por parar de treinar durante a coleta de dados e seis por não apresentar disponibilidade para responder aos diários durante dois ciclos menstruais consecutivos. Assim, a amostra final foi composta por 25 atletas de 10 modalidades esportivas: atletismo, basquetebol, ciclismo, ginástica rítmica, handebol, caratê, natação, voleibol, vôlei de praia e xadrez. A prevalência de SPM estimada de forma retrospectiva foi de 68%, enquanto a avaliada pelo acompanhamento com os diários foi de 48%. Mastalgia, explosão de raiva, ansiedade e irritabilidade foram os sintomas mais citados. Foram observadas associações significativas entre SPM e volume de treinamento semanal (P = 0,041), número de sintomas totais (P < 0,0001), número de sintomas físicos (P = 0,004), mastalgia (P = 0,028) e desconforto abdominal (P = 0,015). A prevalência de SPM em atletas foi considerada alta e a análise retrospectiva a superestimou em relação ao acompanhamento diário. A alta prevalência, bem como a associação entre SPM e maior volume de treinamento semanal, instiga que o treinamento esportivo pode ter algum impacto na prevalência de SPM em atletas.
Pelos resultados encontrados neste estudo, torna-se interessante conduzir mais investigações a respeito da relação entre essas duas variáveis: treinamento físico e síndrome pré-menstrual. E também se as atletas apresentam a TPM e como elas lidam com os sintomas, se elas têm ou buscam suporte psicológico ou algum outro para aliviá-los.
As mulheres vêm atravessando um processo de mudança há algum tempo. Quando elas conseguem reconhecer os recursos da sua essência, da sua alma perguntam-se, freqüentemente, o que realmente desejam, reforçam o vínculo com a sua intuição, tornando-se cada vez mais capazes de avançar na vida. Ao invés de ficarem penduradas à vontade dos outros, optam por coisas de sua própria escolha. As mulheres por todo o mundo não podem fugir ao encontro com suas almas, se elas desejarem mudanças internas, deverão empreendê-las, se quiserem mudanças no mundo, terão meios de ajudar a realizá-las! 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Autodomínio e o Desenvolvimento dos nossos Potenciais!


Mais um ano começando, período propício para revermos nossas atitudes, valores, crenças e aproveitarmos para mudar, fazer diferente, experimentar situações e relacionamentos através de outra perspectiva. Trabalhar em nós mesmos que sempre é possível melhorar, aperfeiçoar-se. Questionar-se sobre seus objetivos e escolhas: “Será que este caminho que escolhi é realmente o que me faz feliz e me realiza?”;”O que está me impedindo de viver hoje o que eu quero e mereço de bom?”
O primeiro passo para fazermos essa reavaliação e nos organizarmos para a mudança é estar disposta e disponível para tal. O segundo passo pode fazer toda a diferença na forma que vamos conduzir o nosso processo de transformação, que é justamente o tipo de profissional e abordagem que ele trabalha.
Existe a chamada psicologia tradicional, a que defende uma visão da patologia, de que todos são vítimas e alienados, só apresentam emoções negativas. Em contrapartida, há outras abordagens que preconizam que os indivíduos são responsáveis por suas ações e escolhas, que cada um tem seu livre-arbítrio e responsabilidade, e não são as circunstâncias externas as culpadas. Nesta perspectiva, ...” Os seres humanos são freqüentemente movidos pelo futuro em vez de conduzidos pelo passado, e por isso a ciência que avalia e produz expectativas, planejamentos e escolhas conscientes será mais potente que a ciência dos hábitos, das motivações e circunstâncias” (SELIGMAN, 2011, p.119). Essa visão é absolutamente contrária à ciência social e à história da psicologia.
De forma alguma estou criticando o fato de precisamos nos conhecer, a nossa história, o nosso passado, porém, o que vamos fazer com esse saber e como estruturar o nosso viver daqui para frente, considero tão importante quanto.
O autoconhecimento é a porta de entrada para um mundo interno desconhecido, a princípio, no entanto, possibilita exercitar a capacidade de ter nas próprias mãos a chave da responsabilidade pessoal, da escolha em direcionar o comportamento de forma mais consciente e positiva, cabendo a cada um essa permissão, e a mais nada e ninguém. Portanto, cada um possui a disposição para crescer, amadurecer e aprimorar-se, usufruindo assim cada vez mais dos seus talentos e potencialidades.