quarta-feira, 20 de março de 2013

A Parceria Ideal entre o Treinamento Esportivo e o Psicológico!


O treinamento tem como objetivo principal fazer com que o atleta chegue a um alto nível de desempenho, em especial, na competição mais importante do ano, com uma boa forma atlética; para isto, é preciso periodizar e esquematizar todo o programa de treinamento, apontando para o desenvolvimento lógico e seqüencial das habilidades, das capacidades biomotoras e dos traços psicológicos (BOMPA, 2002).
 O envolvimento da preparação de um atleta para a competição está relacionado a inúmeras variáveis. Desta forma, é essencial, além de conhecê-las, poder agregar informações e experiências de todos os profissionais da equipe, interagindo em busca de um trabalhado globalizado dentro desta preparação.
No período de treinamento, o atleta é capaz de responder a vários estímulos, podendo, alguns, serem previstos de uma forma melhor do que outros, de acordo com a coleta de informações biomecânicas, fisiológicas, sociais, metodológicas e psicológicas. Sendo assim, o técnico necessita de um instrumental científico que garanta que o processo de treinamento tenha avaliações objetivas capazes de avaliar a reação do atleta à qualidade e à carga dos exercícios, para que possa fazer um replanejamento adequado nos programas futuros (BOMPA, 2002).
O treinamento constitui-se o pilar central da preparação do atleta para a competição. A implementação da sua sistematização e a sua condução bem realizada e bem planejada pela comissão técnica interferem positivamente, tanto para assimilação das tarefas propostas, quanto para o comprometimento real do atleta. 
 Para RUDIK (1990), para que seja possível estruturar uma metodologia racional de treinamento esportivo é preciso um aumento gradual e máximo das exigências deste, como um processo ininterrupto, e, ainda assim, levar em consideração o desenvolvimento das capacidades físicas e psicológicas atingidas pelo atleta. Além disso, o rendimento esportivo máximo só é atingido na medida que os atletas alcançarem uma forma esportiva caracterizada por aspectos como:
- Melhor atividade total da consciência, possibilitando aumento da velocidade das reações motoras;
- Processos de percepção rápidos, mais claros e eficazes;
- Atenção aumentada, melhor capacidade de concentrá-la ou distribuí-la, mudança rápida no foco de atenção de um objeto para o outro;
- Elevação da capacidade de realizar esforços volitivos máximos, da autoconfiança e da vontade de vencer.
Para que todos esses fatores surtam o efeito desejado, é importante que o treinamento tenha uma periodização adequada levando, em consideração algumas variáveis como: o estado físico/técnico do atleta, a fase do treinamento que o atleta/equipe se encontram, o tempo disponível para o treinamento, condições materiais (local e equipamento), calendário das competições e os objetivos a serem alcançados.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Cuidar-se = Vida saudável e Feliz!


O autoquestionamento é importante e faz parte das nossas vidas quando buscamos nos conhecer melhor, crescer, aprender, de quando queremos saber como estamos num determinado momento e aonde queremos chegar. Para tanto, lanço algumas questões para reflexão:
- Como anda sua saúde ultimamente?;
- Quais os cuidados necessários tens tido contigo mesmo? (alimentação saudável, prática de exercícios físicos, boas leituras, bons filmes, meditação, sono tranqüilo e reparador);
- Que tipo de pensamentos e sentimentos tens cultivado? Força, fé, confiança, coragem ou fraqueza, descrença, falta de confiança e covardia?
- Quais as virtudes tens praticado? Aceitação, perdão, caridade, amor, estão entre elas?
As escolhas que estamos fazendo nas nossas vidas, cada vez mais, vão determinar de que lado estamos, se no da saúde ou da doença. No entanto, se a doença nos acometer, o primeiro passo é a resignação, aceitar o que estamos experimentando, aprender com ela, mudar o que for preciso e nos disponibilizar para a autocura. Sim, pois nós seremos responsáveis pela nossa cura. Buscar o tratamento indispensável e obedecê-lo também contribui de forma significativa.
Numa certa ocasião tive a oportunidade de ouvir numa palestra algo interessante sobre a questão e quero compartilhar. Na vida temos dois caminhos: o caminho da doença e o da cura. Entre eles existe a crise (que tem como significado, crescimento). 
No caminho da doença temos: rigidez, medo, estagnação, “normose”, culpa, stress, revolta, tristeza, apego, dúvida, reatividade, falta de foco, falar demais, ciúme, julgamento, vaidade, mentira e orgulho.
No caminho da cura alimentamos: flexibilidade, sonhos, transformação, criatividade-talentos, inocência, aceitação, confiança-esperança, alegria, respeito, paciência, fé, auto-estima, natureza, autoconhecimento, perdão, silêncio, objetividade, simplicidade, verdade, sabedoria e humildade.
O autocuidado, tomar conta de si mesmo, exige manter uma profunda conexão consigo mesmo, amar-se, respeitar-se, trabalhar em direção ao seu propósito de vida, ao que realmente é importante e vale a pena. Esse é o nosso maior investimento e que acaba tendo reflexos no mundo em que vivemos, nas pessoas de nosso convívio, servimos de modelo na busca do melhor de nós mesmos, e neste sentido, sem sombra de dúvidas, a nossa escolha é a do caminho da cura!