quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dados recentes sobre a Obesidade no Brasil!

Dados inéditos do Ministério da Saúde revelaram que, pela primeira vez, o percentual de pessoas com excesso de peso supera mais da metade da população brasileira. A pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que 51% da população (acima de 18 anos) está acima do peso ideal. Em 2006, o índice era de 43%. Entre os homens, o excesso de peso atinge 54% e entre as mulheres, 48%. O estudo também revelou que a obesidade cresceu no país, atingindo o percentual de 17% da população. Em 2006, quando os dados começaram a ser coletados pelo Ministério, o índice era de 11%. Foram entrevistados 45,4 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013.
Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, existe uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices brasileiros: somente 22,7% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia; há consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente; os refrigerantes também têm consumidores fieis - 26% dos brasileiros tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana.
Se na faixa etária entre 18 e 24 anos, 28% da população está acima do peso ideal, a proporção quase dobra na faixa etária dos 35 anos aos 44 anos, atingindo 55%.  O percentual de obesidade acompanha este crescimento e mais que dobra se comparados os dois períodos: 7% para 19%, respectivamente. Com o passar dos anos, os brasileiros também tendem a diminuir a prática da atividade física: 47% dos jovens com idade entre 18 a 24 anos se exercitam regularmente. E entre 35 a 44 anos, o índice cai para 31%.
A pesquisa revela também que 45% da população com mais de 12 anos de estudo praticam algum tipo de atividade física (no horário livre de lazer). O percentual diminui para menos de um quarto da população (21%) para quem estudou até oito anos. Os homens (41%) são mais ativos que as mulheres (26%). A frequência de exercícios físicos no horário de lazer entre mulheres com mais de 12 anos de estudo (37%) é o único indicador da população feminina que figura acima da média nacional (33%).
As pesquisas no Brasil já conseguem determinar a prevalência de sobrepeso e obesidade em diversas regiões, corroborando a existência de uma epidemia de sobrepeso/obesidade que tem contribuído para o adoecimento do indivíduo, assim como, para a diminuição da autonomia e capacidade funcional para realizar suas atividades pessoais e profissionais.
A elevação significativa de indivíduos com sobrepeso e obesidade nas diversas regiões estudadas ocorre devido a inúmeros fatores, principalmente, devido à urbanização e seu impacto sobre os padrões de atividade física e características da alimentação. A urbanização induziu uma mudança nos padrões de vida e comportamento alimentar das populações.
O que fazer diante destes resultados? De que forma os profissionais das áreas da saúde e humanas podem contribuir para a mudança destes números? Pelo que é possível observar, as informações que já estão a tempo sendo divulgadas pelos meios de comunicação e pela comunidade científica, sobre a importância do estilo de vida para uma boa qualidade de vida e saúde, não estão sendo suficientes para provocarem as atitudes necessárias, por exemplo, de incluir exercícios físicos e alimentação saudável na rotina diária da população. Diversas opções de modalidades de exercícios nós temos, acesso à alimentação mais benéfica também possuímos, seria a falta de tempo o nosso maior inimigo? Ou nos falta melhor organização e planejamento na utilização do nosso tempo? Boas questões para refletirmos e ajudar-nos a repensar sobre o que é melhor para nossa saúde, e além disso, buscar colocar em prática hábitos de vida mais saudáveis!

Fonte: Portal da Saúde/Ministério da Saúde (www.portalsaude.gov.br)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CAMPEONATO BRASILEIRO E ABERTO INTERNACIONAL DE TIRO PARADESPORTIVO-Rio de Janeiro/RJ

     De 1º. A 6 de outubro, estivemos no Rio de Janeiro para o Campeonato Brasileiro e Aberto Internacional de Tiro Esportivo. O Brasil foi campeão geral, os brasileiros terminaram na liderança com: seis ouros, nove pratas e quatro bronzes; em segundo lugar ficou o Canadá (quatro ouros, uma prata e dois bronzes), e em terceiro os Estados Unidos com um ouro e dois bronzes. Os principais resultados obtidos pelos atletas da equipe brasileira, nesta competição, foram muito bons, são eles:
Beatriz Cunha – medalha de prata na pistola 10m;
Débora Campos – medalha de ouro na pistola 10 e prata na pistola livre 50m;
CarlosGarletti – medalha de ouro na carabina 3 posições e prata na carabina deitada 50m;
Geraldo Von Rosenthal – medalha de ouro na pistola esporte 25m, prata na pistola de ar 10m e bronze na pistola livre 50m;
Geremias Soares – medalha de ouro na carabina de ar 10m e bronze na carabina 3 posições;
Ricardo Costa – medalha de ouro na pistola de ar 10m;
Rodrigo Vianna – medalha de ouro na carabina de ar 10m e prata na carabina deitado 25 e 50m;
Benedito Santana – medalha de prata na carabina de ar 10m;
Sérgio Vida – ficou em 4º. lugar na pistola esporte 25m;
Watachos Arrivabene– ficou em 4º. lugar na pistola de ar 10m.
     Em conjunto com a Coordenação e a Comissão Técnica do Tiro Esportivo Paralimpico, continuaremos firme no trabalho de aperfeiçoamento de estratégias de avaliação e treinamento, na busca constante de melhoria de performance, visando, especialmente, a preparação para o Mundial a ser realizado na Alemanha em 2014!