O esporte
infantil, na visão da prática educativa, prevê o esporte e/ou a atividade
física, como meio de educação, de auxílio no desenvolvimento psicológico e
social das crianças. Até por volta dos 12 anos a criança deve ou deveria, ter
inúmeras experiências de modalidades esportivas, para depois escolher a que
mais se identifica e gosta, e deste modo, decidir se quer participar de
competições. Após esta fase, a criança já apresenta a prontidão esportiva (equilíbrio
entre o nível de crescimento, desenvolvimento e maturação e a demanda
competitiva), conceito desenvolvido por Robert Malina (1986), tendo como
componentes: físicos, fisiológicos, psicológicos (cognitivos e emocionais) e
sociais.
Neste contexto, observa-se a
importância do professor de Educação Física e do técnico e a responsabilidade
que ele tem na qualidade das experiências esportivas destas crianças. E também
levar em conta a influência do comportamento de adultos envolvidos nesta
prática, sejam eles: pais, dirigentes, professores, árbitros, técnicos sobre
elas.
Barbieri (1999) estabeleceu alguns
princípios interessantes do esporte educacional:
-Totalidade:
favorecer desenvolvimento do autoconceito, auto-estima e auto-superação;
- Co-educação: esporte/meio de educação e processo de
transformação;
- Emancipação:
estimular criticidade e criatividade;
- Participação:
valorizar interferência dos participantes;
- Cooperação:
união de esforços e ações em busca de objetivos comuns;
- Regionalismo:
resgate e preservação da identidade cultural.
Diante disto, é essencial que os
pais estejam atentos a todos estes aspectos, quando levarem seus filhos para
iniciar atividades físicas e/ou esportivas, no sentido de contribuírem da
melhor forma possível no estímulo à adesão e a manutenção destas.