quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Mensagem de Fim de Ano!!

O AMOR
“Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem, que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser seu presente mais doce. 
Desejo ao seu coração o querer que ele quer. Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade. 
Que você esteja atento para o sopro da sua vontade real, e jamais desista dos seus passos em direção à verdade. 
Desejo que a sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador. Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar. 
Aquelas que sempre são substituídas. Aquelas que não se arrojam por ter os pesos de conceitos por demais antigos. 
Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for. Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo. 
Desejo então que sua flor seja inteira, e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul. Que a sua sabedoria esteja despertada aguardando com tranquilidade o desabrochar da sua flor. 
Em paz, em cadência ritmada, com o aprendizado que vem chegando. Em mais suaves permissões a você. Em muito mais reconhecimento da sua coragem. 
Desejo à você um sol diferente. 
Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para a sua sede. 
Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior: o AMOR. 
O amor na sua expressão mais simples. Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras." Álvaro Farias





terça-feira, 1 de novembro de 2016

A Prática do Futebol nas Categorias de Base e seus Benefícios Psicológicos!

A literatura, bem como a experiência, tem comprovado uma gama de benefícios obtidos através da prática esportiva na infância. Alguns deles mais evidentes são: o desenvolvimento do autoconceito, da autoestima, das relações sociais e da autoeficácia. A Psicóloga do Esporte, Marcela Herrera, Mestre em Psicologia do Esporte e Diretora do Psicoaching, atua há muitos anos em categorias de base, em diferentes clubes, na cidade de Barcelona/Espanha, e neste post, compartilho o resultado do conhecimento e da prática desta colega.
- Futebol de Base
O futebol de base é um esporte diferente do futebol que se vê na televisão, tem características particulares, como: tamanho da bola, configuração do campo, número de jogadores. A criança vivencia a prática de forma diferente de um adulto. As consequências positivas da participação no futebol de base têm mais a ver com a qualidade das relações sociais, produzidas no contexto esportivo, do que com a competição por si mesma.
            - Triângulo Esportivo
      O trabalho na equipe baseia-se em três elementos: confiança, cooperação e o compromisso. Para conseguir estes objetivos cada elemento do triângulo esportivo: jogador, treinador e pais; devem estar alinhados com os desejos das crianças: jogar para divertir-se! Existem diferentes papéis para o treinador e para os pais. O papel do treinador é educar através do movimento para melhorar as habilidades psicomotoras e na dinâmica de grupo maximizar valores de lealdade, companheirismo, justiça, esforço entre outros. Ensinar também uma série de bases motrizes que a criança necessita ajustar: salto, corrida, lançamento e finalização. Por outro lado, o papel dos pais no futebol de base entende-se como educadores através do comportamento. Estudos apontam que as atitudes e comportamentos dos espectadores nas competições infantis podem modificar:
- A autopercepção do jogador: relação entre como vê a si mesmo e a qualidade da coragem que recebem dos seus pais nos jogos;
- Os pais influenciam na percepção da informação e na forma de processá-la: o que é bom e mal, o que é justo e o que não é, a percepção diante do árbitro, diante dos companheiros das outras equipes.
          Uma excessiva pressão por parte dos pais pode repercutir em respostas emocionais como: ansiedade elevada, dor de cabeça ou de barriga, náuseas, não querer comer, passar noites ruins, pensamentos de indecisão e de “Não vou poder”, entre outras respostas inadequadas a um jogo de crianças que baseia-se num processo, e não num jogo, silêncio (não falar nada), ataques de ira ou agressividade, não querer assumir nenhuma responsabilidade, pobre imagem de si mesmo, tristeza e apatia.
            - Benefícios Psicológicos
         O futebol de base concede uma grande quantidade de benefícios psicológicos, sociais e físicos, tais como:
- Autonomia;
- Resistência à frustração;
- Alta capacidade volitiva;
- Estar diante de desafios;
- Cumprir metas;
- Capacidade de adaptação a diferentes cenários e mudanças;
- Autoestima;
- Sentimento de autoeficácia (competência percebida);
- Socialização (aprendizagem de normas, valores, atitudes que a permitem adaptar-se à sociedade).
         Para obtê-los totalmente é necessário que a criança se relacione positivamente com o ambiente, e os pais mantenham um controle sobre o que fazem e dizem no ambiente esportivo = é necessário saber o papel que cabe a cada integrante do Triângulo Esportivo.
            - Motivação
        Motivar quer dizer ajudar a criança a satisfazer suas necessidades, e as necessidades de uma criança no futebol de base são:
- Ganhar experiência nova;
- Ser reconhecido pelo seu esforço;
- Ter responsabilidades;
- Jogar;
- Socializar-se com os demais;
- Mudança;
- Viver no presente;
- Ser compreendido pelos adultos: tem outros problemas, aprendem de forma distinta e não pensam de forma lógica.
- Significado de Ganhar
O êxito significa fazer o máximo possível para chegar a ser o melhor possível segundo a própria capacidade. O êxito se define em termos de compromisso e esforço, e não de vitórias ou campeonatos. Temos controle sobre o esforço, não sobre o resultado.



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Uma Análise do Brasil nos Jogos Paralimpicos do Rio 2016!

        A participação do Brasil nos Jogos Paralimpicos do Rio 2016 foi caracterizada por recordes: de pódios e de público! Que movimento espetacular se deu com a torcida comparecendo, em peso, prestigiando lindamente os nossos paratletas, e até mesmo, os estrangeiros!
A delegação brasileira superou marcas e quebrou recordes históricos. O destaque ficou por conta do total de medalhas conquistadas: 72, o maior número de pódios do país em todas as edições, ficando em 8º. lugar, superando, em muito, a marca anterior de 50, que havia sido estabelecida em Pequim (2008). Em comparação com os Jogos de Londres (2012), sendo 43, o crescimento no número total de medalhas foi de 67%.
O atletismo realizou sua melhor campanha e a natação igualou a melhor marca anterior no quesito número de pódios, porém, as vitórias brasileiras não se restringiram a estas modalidades. O Brasil esteve representado em pódios, em 13 esportes, quatro deles pela primeira vez – canoagem, ciclismo, halterofilismo e vôlei sentado.​ Em Londres haviam sido sete modalidades.​
         “Foram 72 medalhas conquistadas. Sob esta ótica, foi a nossa melhor participação. A meta de terminar na quinta colocação geral não era a única, e todas as outras foram alcançadas. Um dos grandes objetivos era aumentar o número de medalhas no total e de modalidades no pódio. O desempenho dos atletas mostra que o trabalho foi bem feito. Nada menos do que 93 brasileiros fizeram no Rio as melhores marcas de suas vidas. A geração pós-Londres brilhou e 15 atletas (oito homens e sete mulheres) com menos de 23 anos subiram ao pódio”, disse Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
FUTEBOL DE 7
A seleção brasileira conquistou a medalha de bronze. Na 1ª. fase, o Brasil venceu a Grã-Bretanha (2X1), goleou a Irlanda (7X1) e perdeu para a Ucrânia (2X1), terminando em 2º. lugar no grupo A. Na semifinal, foi derrotada pelo Irã por 5 a 0. Na decisão pelo bronze, a recuperação foi bonita: com três gols de Leandrinho, o Brasil superou a Holanda por 3 a 1 e se garantiu no pódio. Há 12 anos o Futebol de 7 não subia ao pódio nas Paralimpiadas.
 TIRO ESPORTIVO
O Brasil teve a maior equipe de tiro esportivo de sua história nos Jogos Paralímpicos, contou com três paratletas, que se classificaram de forma direta. O grupo foi composto por Débora Campos (pistola de ar 10m – 13º. lugar; pistola sport 25m – 26º. lugar), Geraldo Von Rosenthal ( pistola de ar 10m – 15º. lugar; pistola sport 25m – 15º. lugar; pistola livre 50m – 25º. Lugar), e Alexandre Galgani (carabina R5 – 24º. Lugar).
Segue abaixo os medalhistas do Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio 2016:
OURO = 14
·         Ricardo costa - salto em distância T11 (atletismo) 
·         Daniel Dias - 200m livre S5 (natação)
·         Daniel Martins – 400m T20 - WR (atletismo) 
·         Claudiney Santos - lançamento de disco F56 (atletismo)  
·         Shirlene Coelho - lançamento de dardo (atletismo)
·         Petrúcio Ferreira – 100m T47 - WR (atletismo)
·         Pares BC3  - Antonio Leme, Evani Calado e Evelyn Vieira (bocha)  
·         Alessandro Silva - lançamento de disco F11  (atletismo)
·         Daniel Dias - 50m livre S5 (natação)          
·         Revezamento 4x100m masculino T11-13 - Daniel Silva, Diogo Ualisson, Felipe Gomes e Gustavo Araújo - PR
·         Silvania Costa - salto em distância T11 
·         Daniel Dias - 50m costas S5  
·      Futebol de 5 – Luan, Cassio, Damião, Jefinho, Ricardinho, Tiago, Nonato, Felipe, Dumbo e Vinicius
·         Daniel Dias - 100m livre S5   
PRATA = 29
·         Odair Santos - 5000m T11 (atletismo)
·         Lucia Teixeira – categoria até 57kg (judô)
·         Fábio Bordignon - 100m T35 (atletismo)
·         Verônica Hipólito - 100m T138 (atletismo)
·         Phelipe Rodrigues - 50m livre S10 (natação)
·   Revezamento 4x50m livre misto 20 pontos – Susana Schnarndorf, Joana Neves, Clodoaldo Silva, Daniel Dias, Talisson Glock e Patrícia dos Santos (natação)
·         Alana Maldonado – categoria até 70kg (judô)
·         Antônio Tenório - categoria até 100kg (judô)   
·         Wilians Araújo – categoria acima de 100kg (judô) 
·         Felipe Gomes - 100m T11 (atletismo)
·         Daniel Dias - 100m peito SB4 (natação) 
·         Fábio Bordignon – 200m T35 (atletismo)
·         Israel Stroh – classe 7 (tênis de mesa) 
·         Rodrigo Parreira – salto em distância T36 (atletismo)
·         Pares BC4 – Dirceu Pinto, Marcelo Santos, Eliseu Santos (bocha)
·         Revezamento 4x100m masculino T42-T47 – Yohansson Nascimento, Petrúcio Ferreira, Renato Cruz e Alan Fonteles (atletismo)
·         Joana Neves - 50m livre S5 (natação)
·         Evânio Rodrigues – categoria até 88kg (halterofilismo) 
·         Mateus Evangelista - salto em distância T36 (atletismo)
·         Odair Santos - 1500m T11 (atletismo)
·         Andre Brasil - 100m livre S10  (natação)
·        Revezamento 4x100m feminino T11-T13 – Terezinha Guilhermina, Lorena Spoladore, Alice Correa e Thalita Simplício (atletismo)
·         Carlos Farrenberg - 50m livre S13 (natação) 
·      Revezamento 4x100m livre masculino 34 pontos – Daniel Dias, Andre Brasil, Ruiter Silva e Phelipe Rodrigues (natação)  
·         Felipe Gomes - 200m T11 (atletismo)
·         Lauro Chaman - prova de resistência C4-C5 (ciclismo) 
·         Petrúcio Ferreira - 400m T47 (atletismo) 
·         Shirlene Coelho - lançamento de disco F38 (atletismo) 
·         Felipe Gomes - 400m T11 (atletismo)
BRONZE = 29
·         Ítalo Pereira - 100m livre S7 (natação) 
·         Izabela Campos - arremesso de disco F11 (atletismo)
·         Rodrigo Parreira - 100m T36 (atletismo)
·         Daniel Dias - 50m borboleta S5 (natação)
·         Matheus Rheine – 400m livre S11 (natação)
·         Yohansson do Nascimento – 100m T47 (atletismo)
·         Teresinha de Jesus - 100m T47 (atletismo)
·         Andre Brasil - 100m borboleta S10 (natação) 
·         Talisson Glock - 200m medley SM6 (natação)
·         Edson Pinheiro - 100m T38 (atletismo) 
·         Phelipe Rodrigues - 100m livre S10 (natação)
·         Bruna Alexandre - classe 10 (tênis de mesa) 
·         Verônica Hipólito - 400m T38 (atletismo)
·         Lauro Chaman - contrarrelógio C5 (ciclismo)   
·         Caio Ribeiro - KL3 200m (canoagem)
·         Sérgio Oliva - individual grau B (hipismo)
·         Daniel Mendes - 200m T11 (atletismo) 
·         Marivana Oliveira - arremesso de peso F35 (atletismo)  
·         Lorena Spoladore - salto em distância T11 (atletismo)
·         Sérgio Oliva - estilo livre grau IA (hipismo)
·       Futebol de 7 – Marcos dos Santos, Jonatas Machado, Fernandes Vieira, José Carlos Guimarães, Diego Delgado, Fabrizio Nascimento, Igor Rocha, Hudson Januário, Wesley de Souza, Wanderson de Oliveira, Leandro do Amaral, Gilvano Diniz, Maycon de Almeida, Felipe Rafael Gomes;
·        Goalball masculino – José Roberto Oliveira, Alex de Melo, Alexsander Celente, Leomon Moreno, Josemarcio Sousa e Romário Marques
·         Terezinha Guilhermina - 400m T11 
·     Equipe de tênis de mesa feminina classe 6-10 - Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos
·         Vôlei sentado feminino – Paula Herts, Edwarda Dias, Gizela Maria Dias, Adria da Silva, Pâmela Pereira, Camila de Castro, Nathalie Silva, Suellen Cristine Lima, Jani Batista, Janaina Cunha, Nurya Silva, Laiana Batista
·     Equipe de tênis de mesa masculina classe 1-2 – Aloísio Lima, Guilherme da Costa e Iranildo Espíndola
·        Joana Neves - 100m livre S5  (natação)
·       Revezamento 4x100m medley masculino 34 pontos – Phelipe Rodrigues, Andre Brasil, Daniel Dias e Ruan de Souza 
·       Edneusa Dorta – maratona T12 (atletismo).
Fonte: Comitê Paralimpico Brasileiro (www.cpb.org.br)

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Resultados do Brasil nos Jogos Paralimpicos!!

EDIÇÃO
TOTAL ATLETAS
OURO
PRATA
BRONZE
TOTAL
1972
20
0
0
0
0
1976
33
0
1
0
1
1980
14
0
0
0
0
1984
29
7
17
4
28
1988
62
4
9
15
28
1992
43
3
0
4
7
1996
60
2
6
13
21
2000
64
6
10
6
22
2004
98
14
12
7
33
2008
188
18
14
18
50
2012
182
21
14
8
43
TOTAL
793
75
83
75
233

As pesquisas apontam que jogando em casa os atletas e equipes vencem mais. Em momentos decisivos da competição, semifinais e finais, a vantagem pode tornar-se desvantagem, em jogos críticos de forte pressão, há uma tendência de aumento dos erros. O apoio dos torcedores com expectativa de sucesso, pode elevar a inibição dos atletas, levando-os a pensar ao invés de apenas jogar (Weinberg & Gould, 2001). Tudo isso vai depender de como estará o nível de concentração, motivação e controle emocional dos paratletas, e em relação às modalidades coletivas, também a comunicação, entrosamento, liderança e organização e como os paratletas brasileiros irão responder psicológica e fisiologicamente, ao momento da competição, e de que forma esta resposta vai interferir no desempenho, positiva ou negativamente. Desejo àqueles que tiveram oportunidade de ter uma preparação psicológica, que utilizem os recursos e técnicas aprendidos, pois auxiliarão e muito a enfrentarem as demandas competitivas!