segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Uma Análise do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016!!



         Mais uma edição dos Jogos Olímpicos chega ao fim, e esta realizada no Rio de Janeiro, a primeira na América do Sul, já deixa saudades. É sempre muito bom acompanhar a superação, a melhora de marcas/tempos, a quebra de recordes dos atletas olímpicos, os tops, melhores do planeta e sabendo o quanto tiveram que treinar, abdicar de estar com familiares e amigos, em muitos momentos, os sacrifícios e dores sofridos. E como não falar do espetáculo da nossa torcida brasileira, realmente um show à parte, fez bonito!!
          Os resultados obtidos pelo Brasil em termos de medalhas olímpicas, por modalidade, foram:
           - Tiro Esportivo: 1 prata (Felipe Wu);
- Judô: 1 ouro (Rafaela Silva); 2 bronzes (Rafael Silva e Mayra Aguiar);

- Vôlei de praia: 1 ouro (Alison e Bruno) e 1 prata (Ágatha e Bárbara);

- Ginástica (argola): 1 prata (Arthur Zanetti); (solo): 1 prata e 1 bronze (Diego Hipólito e Arthur Nory);

- Vela: 1 ouro (Kahena e Martine);

- Canoagem: (velocidade c1 200m individual): 1 bronze (Isaquias Queiroz) (velocidade c1 1000m individual): 1 prata (Isaquias Queiroz); 1 prata (velocidade c2 1000m dupla): (Erlon de Souza e Isaquias Queiroz);

- Taekwondo: 1 bronze (Maicon de Andrade);

- Atletismo: (salto com vara) 1 ouro (Thiago Braz);

- Maratona aquática: 1 bronze (Poliana Okimoto);

- Boxe masculino: 1 ouro (Robson Conceição);

- Futebol masculino: 1 ouro;

- Voleibol masculino: 1 ouro;

Totalizando 19 medalhas, sendo considerada a melhor participação do Brasil em Olimpíadas, ficando em 13º. lugar no quadro de medalhas, e dobrou o número de participações em finais, comparada aos Jogos de Londres/2012. Meus parabéns a esses atletas medalhistas e também aos vários atletas e equipes que conseguiram superar o seu desempenho em relação aos últimos Jogos Olímpicos.

Pude observar que o favoritismo nem sempre se concretiza. Vários atletas e equipes consideradas favoritas não passaram das quartas de finais. Não poderia deixar de parabenizar os meus vários colegas, Psicólogos(as) do Esporte, que estiveram acompanhando e trabalharam durante este ciclo olímpico com os atletas brasileiros. Foi muito evidente o quanto as competências psicológicas se tornam essenciais num evento dessa magnitude, quanto maior a importância do evento e a incerteza do resultado, maior será o stress, deste modo, é preciso estratégias eficientes para lidar da melhor forma. E considerei excepcional o reconhecimento dos nossos atletas pelo trabalho de preparação psicológica!

Que fique como lição destes jogos a importância do apoio, estrutura e investimento no esporte escolar (início e detecção de talentos) e nas categorias de base, onde se dá a formação dos atletas nas mais diversas modalidades. Isso é o que ocorre nos países que são verdadeiras potências olímpicas, já a algum tempo. Imaginem que fantástico seria, se conseguíssemos trabalhar, desde cedo, com as nossas crianças e jovens, as competências técnica, tática, física e psicológica, juntamente com os valores do Olimpismo:”...que visa criar um estilo de vida no prazer encontrado no esforço, no valor educacional do bom exemplo e no respeito aos princípios éticos fundamentais universais!”(COI,1997)

Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro (COB) site: www.cob.org.br 


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

História dos Jogos Paralimpicos!



Os Jogos Paraolimpicos, como era denominado, surgiram em 1948, na Inglaterra, envolvendo veteranos da Segunda Guerra Mundial, com lesão na medula espinhal. O idealizador dessa competição foi o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttman.
Em 1952, na Holanda, holandeses uniram-se aos jogos, nascendo assim o movimento internacional. Desta forma, os jogos no estilo olímpico, para os atletas deficientes foram organizados pela primeira vez em Roma, em 1960, reunindo 400 esportistas, em cadeira de rodas, de 23 países.
Em Toronto, 16 anos depois, foram adicionados na competição outros grupos de pessoas com deficiência. A partir daí, surgiu a ideia de fundir estes diferentes atletas em um grande torneio esportivo internacional. Naquele mesmo ano, 1976, a Suécia organizou os primeiros Jogos Paralímpicos de Inverno. Hoje, os Jogos Paralímpicos são um evento de esporte de alto rendimento para atletas deficientes.
No Brasil, começou a ser praticado, em 1958, no Rio de Janeiro. A primeira participação em uma competição internacional foi nos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, em 1969. Três anos depois, em 1972, o Brasil esteve representado em sua primeira Paralimpiada, na Alemanha.
Os paratletas que participam dos Jogos são incluídos nas categorias: com deficiências físicas (paralisia cerebral, amputações, distrofia muscular, lesão medular, poliomielite, entre outras) e cegos.

Tiro Esportivo e Futebol de 7
O tiro esportivo estreou nos Jogos Paralímpicos em 1976, em Toronto. No Brasil, o tiro esportivo começou a ser praticado em 1997, no Centro de Reabilitação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Em 2002, o Comitê Paralímpico Brasileiro investiu na modalidade para aumentar o número de praticantes no Brasil. A iniciativa deu resultado já no ano seguinte, e o trio brasileiro formado por Carlos Strub, Cillas Viana e Walter Calixto conquistou uma medalha de bronze na disputa por equipes no Aberto de Apeldoorn, na Holanda.
Em 1978 surgiu o futebol de 7 para paralisados cerebrais. Foi na cidade de Edimburgo, na Escócia, que aconteceram as primeiras partidas. A primeira Paralimpíada em que a modalidade esteve presente foi em Nova Iorque, em 1984. Em Barcelona, no ano de 1992, o Brasil estreou nos Jogos Paralímpicos e ficou em sexto lugar. Em 2000, Sidney, conquistou o terceiro lugar, ganhando medalha de bronze. Nos Jogos Paralímpicos de Atenas, 2004, o Brasil se superou e garantiu o segundo lugar, a medalha de prata. 

Refs.:
Comitê Paralimpico Brasileiro (www.cpb.org.br);
RUBIO, K. Esporte, educação e valores olímpicos. São Paulo, Casa do Psicólogo 2009.