segunda-feira, 29 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Uma Análise do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016!!
Mais
uma edição dos Jogos Olímpicos chega ao fim, e esta realizada no Rio de
Janeiro, a primeira na América do Sul, já deixa saudades. É sempre muito bom acompanhar
a superação, a melhora de marcas/tempos, a quebra de recordes dos atletas
olímpicos, os tops, melhores do planeta e sabendo o quanto tiveram que treinar,
abdicar de estar com familiares e amigos, em muitos momentos, os sacrifícios e
dores sofridos. E como não falar do espetáculo da nossa torcida brasileira, realmente um show à parte, fez bonito!!
Os resultados obtidos pelo Brasil em
termos de medalhas olímpicas, por modalidade, foram:
- Tiro Esportivo: 1 prata (Felipe Wu);
- Judô:
1 ouro (Rafaela Silva); 2 bronzes (Rafael Silva e Mayra Aguiar);
- Vôlei
de praia: 1 ouro (Alison e Bruno) e 1 prata (Ágatha e Bárbara);
- Ginástica
(argola): 1 prata (Arthur Zanetti); (solo): 1 prata e 1 bronze (Diego
Hipólito e Arthur Nory);
- Vela:
1 ouro (Kahena e Martine);
- Canoagem:
(velocidade c1 200m individual): 1 bronze (Isaquias Queiroz) (velocidade c1
1000m individual): 1 prata (Isaquias Queiroz); 1 prata (velocidade c2 1000m
dupla): (Erlon de Souza e Isaquias Queiroz);
- Taekwondo:
1 bronze (Maicon de Andrade);
- Atletismo:
(salto com vara) 1 ouro (Thiago Braz);
- Maratona
aquática: 1 bronze (Poliana Okimoto);
- Boxe
masculino: 1 ouro (Robson Conceição);
- Futebol
masculino: 1 ouro;
- Voleibol
masculino: 1 ouro;
Totalizando 19 medalhas, sendo
considerada a melhor participação do Brasil em Olimpíadas, ficando em 13º. lugar
no quadro de medalhas, e dobrou o número de participações em finais, comparada aos Jogos de Londres/2012. Meus parabéns a esses atletas medalhistas e também aos vários
atletas e equipes que conseguiram superar o seu desempenho em relação aos
últimos Jogos Olímpicos.
Pude observar
que o favoritismo nem sempre se concretiza. Vários atletas e equipes
consideradas favoritas não passaram das quartas de finais. Não poderia deixar
de parabenizar os meus vários colegas, Psicólogos(as) do Esporte, que estiveram
acompanhando e trabalharam durante este ciclo olímpico com os atletas
brasileiros. Foi muito evidente o quanto as competências psicológicas se tornam
essenciais num evento dessa magnitude, quanto maior a importância do evento e a
incerteza do resultado, maior será o stress, deste modo, é preciso estratégias
eficientes para lidar da melhor forma. E considerei excepcional o
reconhecimento dos nossos atletas pelo trabalho de preparação psicológica!
Que fique como lição destes jogos a
importância do apoio, estrutura e investimento no esporte escolar (início e
detecção de talentos) e nas categorias de base, onde se dá a formação dos
atletas nas mais diversas modalidades. Isso é o que ocorre nos países que são
verdadeiras potências olímpicas, já a algum tempo. Imaginem que fantástico
seria, se conseguíssemos trabalhar, desde cedo, com as nossas crianças e
jovens, as competências técnica, tática, física e psicológica, juntamente com
os valores do Olimpismo:”...que visa criar um estilo de vida no prazer
encontrado no esforço, no valor educacional do bom exemplo e no respeito aos
princípios éticos fundamentais universais!”(COI,1997)
Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro (COB) site: www.cob.org.br
Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro (COB) site: www.cob.org.br
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
História dos Jogos Paralimpicos!
Os Jogos Paraolimpicos, como era
denominado, surgiram em 1948, na Inglaterra, envolvendo veteranos da Segunda
Guerra Mundial, com lesão na medula espinhal. O idealizador dessa competição
foi o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttman.
Em 1952, na Holanda, holandeses
uniram-se aos jogos, nascendo assim o movimento internacional. Desta forma, os
jogos no estilo olímpico, para os atletas deficientes foram organizados pela
primeira vez em Roma, em 1960, reunindo 400 esportistas, em cadeira de rodas,
de 23 países.
Em
Toronto, 16 anos depois, foram adicionados na competição outros grupos de
pessoas com deficiência. A partir daí, surgiu a ideia de fundir estes
diferentes atletas em um grande torneio esportivo internacional. Naquele mesmo
ano, 1976, a Suécia organizou os primeiros Jogos Paralímpicos de Inverno. Hoje,
os Jogos Paralímpicos são um evento de esporte de alto rendimento para atletas
deficientes.
No
Brasil, começou a ser praticado, em 1958, no Rio de Janeiro. A primeira
participação em uma competição internacional foi nos Jogos Parapanamericanos de
Buenos Aires, em 1969. Três anos depois, em 1972, o Brasil esteve representado
em sua primeira Paralimpiada, na Alemanha.
Os
paratletas que participam dos Jogos são incluídos nas categorias: com
deficiências físicas (paralisia cerebral, amputações, distrofia muscular, lesão
medular, poliomielite, entre outras) e cegos.
Tiro Esportivo e Futebol
de 7
O tiro esportivo estreou nos Jogos
Paralímpicos em 1976, em Toronto. No Brasil, o tiro esportivo começou a ser
praticado em 1997, no Centro de Reabilitação da Polícia Militar do Rio de
Janeiro. Em 2002, o Comitê Paralímpico Brasileiro investiu na modalidade para
aumentar o número de praticantes no Brasil. A iniciativa deu resultado já no
ano seguinte, e o trio brasileiro formado por Carlos Strub, Cillas Viana e
Walter Calixto conquistou uma medalha de bronze na disputa por equipes no
Aberto de Apeldoorn, na Holanda.
Em 1978 surgiu o futebol de 7 para
paralisados cerebrais. Foi na cidade de Edimburgo, na Escócia, que aconteceram
as primeiras partidas. A primeira Paralimpíada em que a modalidade esteve
presente foi em Nova Iorque, em 1984. Em Barcelona, no ano de 1992, o Brasil estreou
nos Jogos Paralímpicos e ficou em sexto lugar. Em 2000, Sidney, conquistou o
terceiro lugar, ganhando medalha de bronze. Nos Jogos Paralímpicos de Atenas,
2004, o Brasil se superou e garantiu o segundo lugar, a medalha de prata.
Refs.:
Comitê
Paralimpico Brasileiro (www.cpb.org.br);
RUBIO,
K. Esporte, educação e valores olímpicos. São Paulo, Casa do Psicólogo
2009.
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