quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Descobertas sobre a Relação entre Riqueza e Felicidade!


Será que dinheiro traz mesmo felicidade? Quanto mais dinheiro eu tenho mais momentos felizes eu vivencio? Quanto de tempo é preciso para ganhar dinheiro se o que se quer é a satisfação com a vida?
A literatura sobre dinheiro e a felicidade compara nações umas com as outras e analisa um determinado país, comparando pessoas ricas e pobres. E nestes estudos há uma concordância, no que diz respeito, a dois pontos:
1. “Quanto mais dinheiro, mais satisfação com a vida;
2. Mas a produção de dinheiro rapidamente atinge um ponto de retorno decrescente em satisfação com a vida.”
A satisfação com a vida é maior em países com maior PIB (produto interno bruto) por pessoa. A inclinação é maior entre os países pobres, nos quais mais dinheiro e mais satisfação com a vida estão mais intimamente relacionados.
E a relação entre tempo e dinheiro, será que se escolhermos utilizar nosso precioso tempo para gerar mais riqueza seremos mais felizes do que usá-lo de outras maneiras? O que talvez nunca paramos muito para pensar é que tudo isso está relacionado aos nossos valores, o que realmente importa. Não estou aqui fazendo campanha contra o dinheiro, e sim, convidando a refletir de que modo estamos otimizando o nosso tempo para efetivamente vivermos melhor e com mais bem-estar. Claro que podemos nos planejar, colocar no papel e estruturar nossos objetivos de  modo que possamos equilibrar todas as áreas da nossa vida, trabalho, família, amigos, lazer, ócio, não necessariamente, nessa ordem de importância. Existe a máxima: “Se faço o que gosto, não é trabalho”...ótimo, porque não há nada mais tedioso e intolerável do que fazer algo, dedicar várias horas por dia num trabalho que não traz realização pessoal. Mas mesmo assim, é necessário cuidar para não usar essa justificativa para não relaxar, reconhecer que tem hora para tudo, para trabalhar, para descansar, para se exercitar, para namorar, etc..
Os dados a seguir mostram o quanto é fraca a noção de que a riqueza não tem limite superior sobre o preço da felicidade:
Satisfação com a vida por vários grupos
(Diener & Seligman, 2004)
Respostas a “Você está satisfeito com sua vida”, desde de concordância total (7) a discordância total (1), sendo 4 neutro.
- Americanos mais ricos da Revista Forbes: 5,8;
- Os amish da Pensilvânia: 5,8;
- Os inuítes (esquimós do norte da Groenlândia): 5,8;
- Os masai africanos: 5,7;
- Amostra de probabilidade sueca: 5,6;
- Amostra internacional de estudantes universitários (47 nações em 2000): 4,9;
- Os amish de Illinois: 4,9;
- Moradores de favelas em Calcutá: 4,6;
- Pessoas sem teto em Fresno, Califórnia: 2,9;
- Moradores de rua em Calcutá (sem teto): 2,9.
De acordo com estes autores, esta pergunta “O quanto você está satisfeito com sua vida?” tem dois componentes: o estado transitório de humor que cada um se encontra ao responder e a avaliação permanente das circunstâncias da sua vida. E humor e avaliação são influenciados diferentemente pela renda. Quanto maior a renda maior a positividade da sua avaliação sobre as circunstâncias de vida, mas não influencia muito o seu humor. Foram encontradas em relação às mudanças nas nações ao longo do tempo: 52 nações tem análises sólidas de séries cronológicas do bem-estar subjetivo desde 1981 até 2007. Em 45 delas o bem-estar subjetivo aumentou. Em 6, todas na Europa Oriental, o bem-estar subjetivo diminuiu. Portanto, a satisfação com a vida aumenta, em especial, com a renda, enquanto o humor aumenta, sobretudo com a maior tolerância em dado país.
E aí voltamos à questão dos valores, pois mesmo quando fizemos a avaliação sobre as circunstâncias da vida, os levamos em consideração, são eles que nos movem em direção à nossa felicidade, que é individual. Um indivíduo que tem 4 empregos trabalha 12 hs por dia e tem uma renda alta, não necessariamente, é mais feliz que um outro que trabalha menos, tem uma vida simplória e se diverte de forma gratuita.  E nisto, inclui-se também o local onde se vive, na cidade (grande ou pequena) ou no campo, na área nobre ou na periferia. 
O cuidado com a saúde física, mental, emocional e espiritual nos impulsiona a viver de modo mais saudável e feliz, experienciando hábitos, como: comer alimentos benéficos, praticar exercícios físicos, meditar, desenvolver a espiritualidade. Tudo isso contribui para cultivarmos aqueles valores essenciais: do amor, da fraternidade, da humildade, da paz, da compaixão e da fé.


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