quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
A Síndrome Pré-Menstrual em Atletas!
Muitas mulheres em idade
reprodutiva apresentam sintomas relacionados com as fases do ciclo menstrual (Valadares, Ferreira, Correa Filho,
Romano-Silva, 2006). Somente nos casos onde os sintomas ocorrem na fase pré-menstrual
e apresentam influência decididamente negativa no funcionamento físico,
psicológico e social da mulher, com conseqüente redução da sua qualidade de
vida, é que podem fazer parte da Síndrome Pré-Menstrual (SPM) (Campagne & Campagne,2007).
“A TPM é uma desordem cíclica caracterizada pelo
surgimento de vários sintomas físicos e psicológicos durante a fase lútea dos
quais os mais debilitantes seriam depressão, ansiedade, irritabilidade e agressividade.”
Rapkin et alii (1987, p. 1536).
A SPM pode ser definida como:
“a ocorrência cíclica de sintomas físicos e emocionais, incômodos e
persistentes, durante o período pré-menstrual, que retrocede durante a
menstruação e apresenta uma fase assintomática no período pós-menstrual (ACOG,2000)
(Braverman,2007, p.3-12)) (Milewicz & Jedrzejuk, 2006, p. 47-54).
A mulher é como uma onda,
sua auto-estima sobe e desce num
movimento ondulatório. Quando a
onda de uma mulher sobe, ela
sente que tem uma abundância de amor
para dar, mas quando desce,
sente seu vazio interior e
precisa ser preenchida com amor. Quando ela atingir o fundo é o momento para uma faxina emocional, ela precisa especialmente falar sobre os
problemas e ser ouvida e entendida. Só que neste momento, na maioria das vezes,
ela não tem suporte, senti-se sozinha, pois ela quem sempre cuidou de tudo e de
todos, colocou-se numa posição de auto-suficiência, de que não precisava de
ninguém e se virava sozinha. A nossa própria cultura exerceu influência sobre
isto e ainda nos cobra esta postura. Agora imaginem as atletas, que já
apresentam toda a cobrança inerente ao ambiente esportivo, como realmente lidam
com esse período do ciclo menstrual.
Para Estés (1996) algumas
mulheres que evitam lidar com
suas emoções negativas e resistem ao movimento natural de seus sentimentos,
experimentam a síndrome ou
tensão pré-menstrual. Há uma forte correlação entre a TPM
e a incapacidade de lidar com sentimentos negativos de forma positiva. Segundo a mesma, se
experimentamos os sentimentos positivos
de amor, alegria, prazer, confiança, nós periodicamente, temos que
sentir raiva, tristeza e medo.
E
os profissionais que trabalham com o esporte feminino, a comissão técnica, e em
especial, o técnico, será que estão preparados e tem conhecimento destas
questões? Respeitam e levam em consideração os momentos de maior sensibilidade
das suas atletas? Como eles próprios encaram esse assunto? Boas perguntas para
futuros estudos...
Gaion
e Vieira (2010) desenvolveram um estudo do tipo inquérito, com 57
atletas, com idade entre 18 e 47 anos, de 11 modalidades esportivas. Para
identificar a presença de SPM, utilizaram uma ficha autoaplicável baseada nos
critérios do American College
of Obstetricians and Gynecologists(ACOG, 2000); a confirmação diagnóstica
foi feita através do preenchimento de um diário de sintomas durante dois ciclos
menstruais consecutivos (baseado no ACOG, 2000). Das 57 atletas acompanhadas,
oito foram excluídas por não possuir ciclo menstrual eumenorreico (ciclos
menstruais regulares, com intervalos de 21 a 35 dias), 12 por usar
anticoncepcional hormonal, seis por parar de treinar durante a coleta de dados
e seis por não apresentar disponibilidade para responder aos diários durante
dois ciclos menstruais consecutivos. Assim, a amostra final foi composta por 25
atletas de 10 modalidades esportivas: atletismo, basquetebol, ciclismo,
ginástica rítmica, handebol, caratê, natação, voleibol, vôlei de praia e xadrez.
A prevalência de SPM estimada de forma retrospectiva foi de 68%, enquanto a
avaliada pelo acompanhamento com os diários foi de 48%. Mastalgia, explosão de
raiva, ansiedade e irritabilidade foram os sintomas mais citados. Foram
observadas associações significativas entre SPM e volume de treinamento semanal
(P = 0,041), número de
sintomas totais (P < 0,0001),
número de sintomas físicos (P = 0,004),
mastalgia (P = 0,028) e
desconforto abdominal (P = 0,015).
A prevalência de SPM em atletas foi considerada alta e a análise retrospectiva
a superestimou em relação ao acompanhamento diário. A alta prevalência, bem
como a associação entre SPM e maior volume de treinamento semanal, instiga que
o treinamento esportivo pode ter algum impacto na prevalência de SPM em
atletas.
Pelos resultados encontrados
neste estudo, torna-se interessante conduzir mais investigações a respeito da
relação entre essas duas variáveis: treinamento físico e síndrome
pré-menstrual. E também se as atletas apresentam a TPM e como elas lidam com os
sintomas, se elas têm ou buscam suporte psicológico ou algum outro para
aliviá-los.
As mulheres vêm atravessando um processo
de mudança há algum tempo. Quando elas conseguem reconhecer os recursos da sua
essência, da sua alma perguntam-se, freqüentemente, o que realmente desejam,
reforçam o vínculo com a sua intuição, tornando-se cada vez mais capazes de
avançar na vida. Ao invés de ficarem penduradas à vontade dos outros, optam por
coisas de sua própria escolha. As mulheres por todo o mundo não podem fugir ao
encontro com suas almas, se elas desejarem mudanças internas, deverão
empreendê-las, se quiserem mudanças no mundo, terão meios de ajudar a
realizá-las!
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Autodomínio e o Desenvolvimento dos nossos Potenciais!
Mais um ano
começando, período propício para revermos nossas atitudes, valores, crenças e
aproveitarmos para mudar, fazer diferente, experimentar situações e
relacionamentos através de outra perspectiva. Trabalhar em nós mesmos que
sempre é possível melhorar, aperfeiçoar-se. Questionar-se sobre seus objetivos
e escolhas: “Será que este caminho que escolhi é realmente o que me faz feliz e
me realiza?”;”O que está me impedindo de viver hoje o que eu quero e mereço de
bom?”
O primeiro
passo para fazermos essa reavaliação e nos organizarmos para a mudança é estar
disposta e disponível para tal. O segundo passo pode fazer toda a diferença na
forma que vamos conduzir o nosso processo de transformação, que é justamente o
tipo de profissional e abordagem que ele trabalha.
Existe a
chamada psicologia tradicional, a que defende uma visão da patologia, de que todos são vítimas
e alienados, só apresentam emoções negativas. Em contrapartida, há outras
abordagens que preconizam que os indivíduos são responsáveis por suas ações e
escolhas, que cada um tem seu livre-arbítrio e responsabilidade, e não são as
circunstâncias externas as culpadas. Nesta perspectiva, ...” Os seres humanos
são freqüentemente movidos pelo futuro
em vez de conduzidos pelo passado, e por isso a ciência que avalia e produz
expectativas, planejamentos e escolhas conscientes será mais potente que a
ciência dos hábitos, das motivações e circunstâncias” (SELIGMAN, 2011, p.119). Essa visão é
absolutamente contrária à ciência social e à história da psicologia.
De forma
alguma estou criticando o fato de precisamos nos conhecer, a nossa história, o
nosso passado, porém, o que vamos fazer com esse saber e como estruturar o
nosso viver daqui para frente, considero tão importante quanto.
O autoconhecimento é a porta de entrada para um mundo
interno desconhecido, a princípio, no entanto, possibilita exercitar a
capacidade de ter nas próprias mãos a chave da responsabilidade pessoal, da
escolha em direcionar o comportamento de forma mais consciente e positiva,
cabendo a cada um essa permissão, e a mais nada e ninguém. Portanto, cada um
possui a disposição para crescer, amadurecer e aprimorar-se, usufruindo assim
cada vez mais dos seus talentos e potencialidades.
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