Mais um ano
começando, período propício para revermos nossas atitudes, valores, crenças e
aproveitarmos para mudar, fazer diferente, experimentar situações e
relacionamentos através de outra perspectiva. Trabalhar em nós mesmos que
sempre é possível melhorar, aperfeiçoar-se. Questionar-se sobre seus objetivos
e escolhas: “Será que este caminho que escolhi é realmente o que me faz feliz e
me realiza?”;”O que está me impedindo de viver hoje o que eu quero e mereço de
bom?”
O primeiro
passo para fazermos essa reavaliação e nos organizarmos para a mudança é estar
disposta e disponível para tal. O segundo passo pode fazer toda a diferença na
forma que vamos conduzir o nosso processo de transformação, que é justamente o
tipo de profissional e abordagem que ele trabalha.
Existe a
chamada psicologia tradicional, a que defende uma visão da patologia, de que todos são vítimas
e alienados, só apresentam emoções negativas. Em contrapartida, há outras
abordagens que preconizam que os indivíduos são responsáveis por suas ações e
escolhas, que cada um tem seu livre-arbítrio e responsabilidade, e não são as
circunstâncias externas as culpadas. Nesta perspectiva, ...” Os seres humanos
são freqüentemente movidos pelo futuro
em vez de conduzidos pelo passado, e por isso a ciência que avalia e produz
expectativas, planejamentos e escolhas conscientes será mais potente que a
ciência dos hábitos, das motivações e circunstâncias” (SELIGMAN, 2011, p.119). Essa visão é
absolutamente contrária à ciência social e à história da psicologia.
De forma
alguma estou criticando o fato de precisamos nos conhecer, a nossa história, o
nosso passado, porém, o que vamos fazer com esse saber e como estruturar o
nosso viver daqui para frente, considero tão importante quanto.
O autoconhecimento é a porta de entrada para um mundo
interno desconhecido, a princípio, no entanto, possibilita exercitar a
capacidade de ter nas próprias mãos a chave da responsabilidade pessoal, da
escolha em direcionar o comportamento de forma mais consciente e positiva,
cabendo a cada um essa permissão, e a mais nada e ninguém. Portanto, cada um
possui a disposição para crescer, amadurecer e aprimorar-se, usufruindo assim
cada vez mais dos seus talentos e potencialidades.
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