Mais
uma edição dos Jogos Olímpicos chega ao fim, e esta realizada no Rio de
Janeiro, a primeira na América do Sul, já deixa saudades. É sempre muito bom acompanhar
a superação, a melhora de marcas/tempos, a quebra de recordes dos atletas
olímpicos, os tops, melhores do planeta e sabendo o quanto tiveram que treinar,
abdicar de estar com familiares e amigos, em muitos momentos, os sacrifícios e
dores sofridos. E como não falar do espetáculo da nossa torcida brasileira, realmente um show à parte, fez bonito!!
Os resultados obtidos pelo Brasil em
termos de medalhas olímpicas, por modalidade, foram:
- Tiro Esportivo: 1 prata (Felipe Wu);
- Judô:
1 ouro (Rafaela Silva); 2 bronzes (Rafael Silva e Mayra Aguiar);
- Vôlei
de praia: 1 ouro (Alison e Bruno) e 1 prata (Ágatha e Bárbara);
- Ginástica
(argola): 1 prata (Arthur Zanetti); (solo): 1 prata e 1 bronze (Diego
Hipólito e Arthur Nory);
- Vela:
1 ouro (Kahena e Martine);
- Canoagem:
(velocidade c1 200m individual): 1 bronze (Isaquias Queiroz) (velocidade c1
1000m individual): 1 prata (Isaquias Queiroz); 1 prata (velocidade c2 1000m
dupla): (Erlon de Souza e Isaquias Queiroz);
- Taekwondo:
1 bronze (Maicon de Andrade);
- Atletismo:
(salto com vara) 1 ouro (Thiago Braz);
- Maratona
aquática: 1 bronze (Poliana Okimoto);
- Boxe
masculino: 1 ouro (Robson Conceição);
- Futebol
masculino: 1 ouro;
- Voleibol
masculino: 1 ouro;
Totalizando 19 medalhas, sendo
considerada a melhor participação do Brasil em Olimpíadas, ficando em 13º. lugar
no quadro de medalhas, e dobrou o número de participações em finais, comparada aos Jogos de Londres/2012. Meus parabéns a esses atletas medalhistas e também aos vários
atletas e equipes que conseguiram superar o seu desempenho em relação aos
últimos Jogos Olímpicos.
Pude observar
que o favoritismo nem sempre se concretiza. Vários atletas e equipes
consideradas favoritas não passaram das quartas de finais. Não poderia deixar
de parabenizar os meus vários colegas, Psicólogos(as) do Esporte, que estiveram
acompanhando e trabalharam durante este ciclo olímpico com os atletas
brasileiros. Foi muito evidente o quanto as competências psicológicas se tornam
essenciais num evento dessa magnitude, quanto maior a importância do evento e a
incerteza do resultado, maior será o stress, deste modo, é preciso estratégias
eficientes para lidar da melhor forma. E considerei excepcional o
reconhecimento dos nossos atletas pelo trabalho de preparação psicológica!
Que fique como lição destes jogos a
importância do apoio, estrutura e investimento no esporte escolar (início e
detecção de talentos) e nas categorias de base, onde se dá a formação dos
atletas nas mais diversas modalidades. Isso é o que ocorre nos países que são
verdadeiras potências olímpicas, já a algum tempo. Imaginem que fantástico
seria, se conseguíssemos trabalhar, desde cedo, com as nossas crianças e
jovens, as competências técnica, tática, física e psicológica, juntamente com
os valores do Olimpismo:”...que visa criar um estilo de vida no prazer
encontrado no esforço, no valor educacional do bom exemplo e no respeito aos
princípios éticos fundamentais universais!”(COI,1997)
Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro (COB) site: www.cob.org.br
Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro (COB) site: www.cob.org.br
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