“A preparação psicológica
de uma equipe esportiva é parte do processo e deve ser incluída no
planejamento, assim como se incluem treinos de arremessos, chutes ou toques.
Não deve ser considerada como algo a ser utilizado apenas emergencialmente”
(BIZZOCCHI, 2006, p. 108).
Essa importante
afirmativa aponta para a necessidade de se considerar o treinamento psicológico
como algo essencial para a manutenção do atleta em um nível adequado de
excelência esportiva, principalmente pelo fato de que, estando em alto nível,
as pressões serão constantes e a necessidade de se obter bons resultados (de
preferência a vitória) será sempre encarada como o principal objetivo do atleta
ou da equipe.
Segundo NITSCH[1](1985,
citado por BECKER JÚNIOR & SAMULSKI 1998), o treinamento psicológico tem
como meta a modificação dos processos e estados psíquicos. Esse treinamento
deve ser baseado em princípios como a característica voluntária (o atleta deve
reconhecer a necessidade de se submeter a ele), a informação dos objetivos,
métodos e possíveis efeitos de sua aplicação, e utilização de métodos
cientificamente comprovados. O treinamento psicológico deve contribuir para o
desenvolvimento da personalidade, bem-estar, saúde, autodeterminação e
responsabilidade social do atleta.
O treinamento psicológico que pode
acontecer a partir de diversas formas de intervenção e métodos, aborda os
diferentes aspectos psicológicos envolvidos em um processo competitivo, como:
ansiedade, stress, medo, coesão grupal, liderança, definição de objetivos,
motivação, metas de realização, personalidade, estados de humor, entre outros.
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