sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um Sinal de Alerta sobre as Doenças do Trabalho!

O afastamento do trabalho ocasionado pelas doenças mentais é o motivo campeão registrado no ano de 2011. Houve um aumento considerável de trabalhadores afastados pelo Inss por este tipo de doença. O mercado de trabalho passou a ser um foco de doenças como depressão e transtorno de ansiedade. As concessões de auxílio-doença acidentárias, relacionadas ao trabalho, para casos de transtornos mentais e comportamentais cresceram 19,6% no 1º. semestre de 2011 comparados ao mesmo período de 2010. Esse aumento foi quatro vezes o da expansão no número total de novos afastamentos realizados pelo Inss. O Ministério da Previdência Social adotou mudanças em 2007 e isto facilitou o diagnóstico de doenças causadas pelo ambiente de trabalho.
Esse quadro nos levar a refletir sobre o que tem levado, cada vez mais, as pessoas a experimentarem esses transtornos. Novas formas de: “downsizing”, “outsourcing”, “subcontraction” e a globalização; novas formas de gerenciamento: “just in time delivery” e “©lean organization”, são mudanças que contribuíram. Em razão de um mercado de trabalho competitivo e cada vez mais exigente, o indivíduo se submete a tudo e a todos, para cumprir as expectativas que tem sobre ele, ultrapassando todos os seus limites físicos e psicológicos, e muitas vezes para não correrem o risco de perder o emprego. Em contrapartida, existem aqueles que estão sofrendo desses males por motivos opostos, a falta de trabalho. Um número significativo de profissionais qualificados encontra-se sem oportunidades de mostrar todo o seu talento e potencial.
A  Organização Mundial da Saúde em 2003 detectou na população ativa:
- Transtornos mentais menores: 30%;
- Transtornos mentais graves (incapacitantes): de 5% a 10%
De 5 entre 10 principais causas de incapacitação no mundo, são transtornos mentais, dentre eles:
1-                Depressão maior;
2-                Esquizofrenia;
3-                Transtorno bipolar;
4-                Alcoolismo;
5-                TOC (transtorno obsessivo compulsivo) (Brundtland, 2000).
Em virtude, desses dados, torna-se fundamental avaliar bem as relações existentes entre a saúde/doença mental e o trabalho, para que a partir deste ponto, criem-se estratégias de promoção da saúde e o bem-estar do trabalhador, e consequentemente, das organizações, visando melhora na qualidade de vida de ambos. Algumas empresas já adotam programas voltados à promoção da saúde, com grupos de prática de exercícios regulares (caminhada e corrida) e também o auxílio de uma nutricionista, para a melhora do cardápio do dia-a-dia!



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